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Slow life: desacelerar para uma vida mais equilibrada 

Notícia | 14/10/2020

Lays Emily

Durante muito tempo, a sociedade viveu condicionada a uma relação direta ou indireta com o tempo. Atualmente, com as redes sociais, a interação com as horas têm sido modificada. Conforme pesquisa da Folha de Sp, somente no Facebook, as pessoas utilizam mais de 6% de seu tempo útil diário. Outro estudo aponta como o acesso às redes sociais reduz em 25% a produtividade no trabalho.

Para a Profª Grazielle Ueno Maccoppi, estamos embalados nessa adoração à velocidade, rapidez e instantaneidade: “basta olhar para os avanços das ferramentas tecnológicas e das nossas relações nas mídias digitais”, diz.

A especialista sugere uma reflexão sobre a forma como fazemos nossas atividades diárias. “Estamos sempre com pressa, justificamos nossas ausências pela falta de tempo, assim como submetemos nosso presente ou nosso futuro a esta intensa e frágil relação. Não é difícil ouvir ou repetir frases como: quando eu tiver tempo vou desfrutar de uma viagem, vou visitar aquela amiga, ler, aprender um novo saber”, afirma.

A professora elucida ainda: “nossa condição humana não se relaciona muito bem com o tempo, convenhamos, especialmente o “presente”. Entramos em uma esfera cultural repleta de estigmas e dilemas os quais percorrem uma lógica perversa, da qual não estamos apropriados a dominar, não é mesmo?”, questiona.

Iniciativas

Para modificar esse contexto, pessoas e empresas já adotam novas formas de produzir e consumir. Grazielle destaca, por exemplo, movimentos seguidos pelo termo slow. Como é o caso do slow food, ou seja, o reconhecimento do alimento como questão crucial para promover padrões alternativos de produção. “É considerado como um multiplicador de práticas em prol da colaboração e desaceleração em larga escala”, afirma.

O início foi em Roma, durante uma manifestação liderada pelo jornalista Carlo Petrini. Na década de 80, ‘lutava’ contra a instalação de uma rede norte-americana de fast food. Em alguns anos, o ato passou a ser organizado sob a forma de associação internacional e foi naturalmente ganhando força e adeptos mundo afora. Ações espontâneas para valorizar o desacelerar foram surgindo com o passar dos anos.

No Japão, país reconhecido pelo ritmo acelerado, desde 2003 busca-se desenvolver como estratégia governamental a aproximação com a sustentabilidade a partir do bem-estar de seus moradores. “O trabalho foi iniciado pela prefeitura de uma pequena cidade, chamada Iwate. Despertaram a elaboração e adoção de uma conduta coletiva de lentidão. Isso mesmo, a política governamental de uma cidade inteira busca desacelerar: no trânsito, nas compras, na moradia, na alimentação, na indústria e até na educação”, explica.

Seus moradores caminham em busca de um objetivo comum: a Slow Life. Ou seja, uma conduta de vida mais respeitosa, equilibrada e sustentável. “Não se trata de realizar as atividades devagar, mas sim em fazer uso consciente do tempo para os afazeres cotidianos e assim valorizar a qualidade de vida e o equilíbrio entre a satisfação pessoal e profissional”, orienta a professora.

Além desta iniciativa, existem outras espalhadas pelo mundo, destacando essas novas filosofias. Entre algumas ações, Grazielle aponta: o Clube da Preguiça, no Japão; a Fundação Longo Agora, dos Estados Unidos e a Sociedade Europeia para a Desaceleração do Tempo. “Todas estão de alguma forma em consonância com a construção da realidade enfrentada hoje. Certamente você já ouviu e se irritou com a expressão “novo normal”. Porém fomos pressionados a construir em poucos meses uma nova forma de pensar e agir. Estamos em busca do equilíbrio para viver neste momento e talvez a resposta seja desacelerar”, afirma.

Para Paulo Lira, coordenador e supervisor acadêmico da HSM University, esse novo contexto colocou em evidência a necessidade de humanização e empatia: “talvez sejam as melhores palavras representantes do período de pandemia. Esses meses forçados em casa fizeram as empresas perceberem os funcionários muito mais como seres humanos. Além disso, aprenderam a priorizar quais fatores realmente importam dentro da gestão de pessoas. Posso afirmar: os grandes protagonistas dessa revolução, com certeza, são os times de recursos humanos e os líderes”, destaca.

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