Falar em público é o pesadelo de muitos, mas também é uma arte e é possível aperfeiçoá-la com o tempo e a prática. A aversão muitas vezes é causada por timidez ou insegurança, características assumidas desde a pouca idade. Contudo, a boa notícia é: isso pode ser superado! Precisa vencer esse medo? Então, leia esta matéria!
Estude e domine o assunto
Quem sofre com suor ou tremor das mãos, fica com a postura corporal rígida, tem vícios de linguagem e batimentos cardíacos acelerados quando está na frente de um grande número de pessoas, claramente, precisa de um “empurrãozinho” para derrotar o pavor. “Existem técnicas e pequenas atitudes para ajudá-lo a melhorar e, quem sabe, se tornar um grande orador”, comenta a analista comportamental e especialista em oratória, Sirley Maciel.
Nesse sentido, para começar, é preciso conhecer o ambiente e a si mesmo é algo muito importante. O ser humano se sente confortável estando em seu próprio território. Assim, se você irá se apresentar em um palco, faça dele a sua casa e lide com isso de forma individual. O autoconhecimento também irá diminuir a insegurança, pois você terá mais controle de si mesmo, ciente de pontos fortes e fracos, assim como a melhor forma de demonstrar isso ao falar.
Além disso, “um dos principais truques para manter o controle é saber medir e manter sua respiração. Tenha o seu ritmo, não deixe o nervosismo ou a adrenalina te dominarem”, explica Sirley. Com isso, ao estar frente a um público, use da empatia, do humor e do storytelling com naturalidade. O auditório se espelha em você, então, quando se apresenta o tema de forma tediosa, logicamente parecerá dessa maneira para quem assiste também. Já quando há paixão envolvida, eles irão se envolver no assunto.
Para a executiva especializada em comportamento em organizações, pedagoga e palestrante, Erika Linhares, deve-se também evitar falar desenfreadamente e de forma rápida. “Saiba se exprimir com calma e fazer pequenas pausas para gerar expectativa e também para refletirem sobre os conteúdos. Logo, não pausar pode causar distrações mais facilmente”, reflete.
Por fim, entregue o ouro de cara já no início da apresentação. Dessa forma, “prenderá a atenção de todos rapidamente. Já esclareça também o objetivo do discurso e alguns tópicos a serem abordados”, finaliza Erika. Se cometer algum erro, não se preocupe, nem se desestruture com isso. Quanto mais espontâneo for, mais o vacilo irá passar com tranquilidade.
O nervosismo é um grande fator limitante
Segundo pesquisa feita pelo Nube, com 16.486 participantes, 33,77% deles apresentam o nervosismo como fator crucial para a dificuldade em discursar ou debater coletivamente. Seguido da timidez (33,26%), ansiedade (27,42%) e a falta de concentração (5,50%). Por isso, o Núcleo disponibilizou um curso EAD sobre essa temática, com o objetivo de estimular essa superação.
Nele, há dicas para desenvolver apresentações mais atraentes, aprimorar a arte de se expressar e incentivar a busca contínua por técnicas eficazes de discurso. Está dividido em dez módulos e vale certificado de horas complementares.
Portanto, “esteja sempre bem preparado e pense positivo, isso faz muita diferença. A mente pode ser o maior inimigo nesses momentos, então treine-a bem”, ressalta Sirley. Também, é preciso ter cuidado com esse medo, pois pode parecer timidez, porém, na verdade, é uma ansiedade social. Enquanto a vergonha é um traço de personalidade, a fobia em conviver com os outros é um transtorno e pode causar limitações na vida pessoal e profissional.
Logo, se esse pavor vier acompanhado do medo de ser julgado, difíceis interações de interesse sexual, inibição de qualidades, ausência de contato visual, dificuldade em lidar com figuras de autoridade e o medo de falar ao telefone, procure ajuda de um especialista. Já se o seu caso é, somente, o receio de exposição: treine falar em frente ao espelho ou faça cursos gratuitos. Eles podem te ajudar a se preparar para uma entrevista, dinâmica ou palestra.
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