A pandemia do novo coronavírus está evidenciando os atrasos e a necessidade de aceleração digital do país em todos os setores da sociedade, incluindo a educação e o mercado de trabalho. Além de evidenciar algumas desigualdades sociais, especialmente no ensino público, a crise do Covid-19 reforçou a importância de algumas competências. Saiba mais!
Grandes interesses apontam novos caminhos a seguir
A Happy Code fez um levantamento para identificar as principais habilidades, diante do atual cenário incerto e mutável, cada vez mais exigidas, independentemente da área de atuação. Segundo a análise, além do letramento digital e da orientação por dados, será necessário desenvolver também o lado socioemocional, como resiliência e empatia.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, cerca de 65% das crianças do ensino fundamental terão profissões ainda nem criadas. Ou seja, o mercado de trabalho do futuro será um cenário de mudanças rápidas, incertezas e necessidade de aceleração digital. “A quarentena e o fato de ter de aplicar aulas remotas, se comunicar à distância o tempo todo, ou trabalhar em home office, por exemplo, trouxeram à tona essa carência”, explica a diretora de Tecnologia Educacional da Happy Code, Debora Noemi.
Nesse contexto, a especialista elencou as aptidões essenciais para essa nova realidade mundial e corporativa. Veja:
Educação digital e destreza com a tecnologia - saber ler e escrever informações digitais. Isso inclui sinais, códigos, imagens e interagir com esses ambientes cibernéticos de forma lógica e estratégica. Logo, esses conhecimentos permitem utilizar a high tech, as ferramentas e o meio digital.
Empatia - é preciso digitalizar, mas com humanização. Assim, as relações e a comunicação serão cada vez mais fortalecidas na busca por soluções. Por isso, é fundamental entender a dor do próximo em situações adversas.
Adaptabilidade e flexibilidade - a conjuntura está cada vez mais dinâmica, incerta e em constante mudança, especialmente, agora, com o distanciamento social. Então, o profissional capaz de lidar com esses fatores terá mais facilidade para circular no mercado.
Inteligência emocional - ajuda no desenvolvimento de outras maestrias fundamentais, não só no âmbito profissional, como a autogestão, disciplina e sabedoria de lidar com frustrações.
Orientação por dados - compreender e interpretar dados para a tomada de decisões, sempre direcionados aos resultados.
Resolução de problemas - enfrentar, maneira prática, o problema. Isso é, não se limitar a encontrar uma resolução, mas também analisar, questionar e refletir sobre possíveis meios para definir qual a melhor saída.
Criatividade - saber olhar o presente e imaginar o futuro. Ser curioso e buscar novas ideias é algo muito valorizado em meio a complexidade e constante mudança dos negócios.
Pensamento analítico - é o reconhecimento e o desfecho de problemas usando o raciocínio e a lógica para trazer inovação.
Resiliência - se manter calmo e coerente diante de alguma condição crítica e fora do comum. Dessa maneira, transpõe-se obstáculos e enfrenta-se as adversidades, fazendo delas oportunidades de amadurecimento e de aprendizado.
Senso crítico - usar o intelecto para entender a realidade e estimular o indivíduo a pensar, observar e refletir antes de agir.
Portanto, “praticamente tudo à nossa volta está sofrendo impactos dessa transformação e, a Covid-19, a um custo muito alto, está sendo um catalisador desse processo”, expõe o CEO da Indústria Fox, Marcelo Souza. Por isso, é preciso olhar essas soft skills com atenção e se adaptar a elas.
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