Enquanto muitas empresas, infelizmente, enxugam o quadro de funcionários, alguns setores veem o momento atual como uma oportunidade de expansão. Assim, impulsionadas pelas necessidades de negócio e principalmente pela transformação digital, outras têm superado a nova realidade e crescido de forma expressiva. Então, continue lendo e entenda melhor sobre o assunto!
É preciso adaptar o onboarding para o modelo remoto
As companhias adeptas da digitalização acabam diminuindo os efeitos da pandemia nas transações. Logo, “elas passaram a entender mais a importância da nuvem para as atividades. Com isso, o quadro de funcionários tende a aumentar”, garante a head de Gente & Gestão (RH) na BRLink, Ana Di Roberto.
Esses novos colaboradores têm operado em modelo remoto e, caso queiram migrar para o estabelecimento posteriormente, poderão fazer regime gradativo, seguindo as orientações sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS). Todavia, para manter a normalidade da operação, é preciso garantir uma infraestrutura saudável no ambiente de home office. Para isso, pode-se oferecer mobiliário, monitores e até Internet ao time.
Além disso, os gestores devem se preocupar em manter a integração entre a equipe, por meio de ações, reuniões, atendimento nutricional e psicológico, flexibilização de benefícios, entre outras coisas. “Conversamos com os colaboradores semanalmente para entender o cenário. Em uma última pesquisa interna sobre essa adaptação, de modo geral, os cooperadores responderam acima de quatro, em um ranking de 0 a 5. Isso mostra uma grande maioria já harmonizada”, explica Ana.
Dessa forma, tanto os veteranos quanto os novos integrantes receberão todo o suporte da entidade. Vale lembrar: o processo de onboarding deve ser ajustado à modalidade remota, pois todo o sistema, em geral, 100% presencial sofreu adaptações, com a entrega de documentos, exames, integração, local de trabalho, por exemplo. Assim, 55% das corporações precisaram fazer mudanças significativas, segundo o levantamento da Spring Professional.
As demissões sufocam ainda mais o mercado de trabalho
Para o cofundador e CEO da ClassApp e do Escolas Exponenciais, Vahid Sherafat, optar por demissões e corte de salários pode trazer consequências negativas a médio e longo prazo. “Essa ação gera um ciclo vicioso de aprofundamento da crise decorrente da descapitalização de uma parcela maior da população. Bem como, da contaminação de um segmento da indústria para outro inicialmente pouco afetado, como um efeito dominó”, expõe.
A maioria dos empresários não tomaria essa decisão por afinidade e, sim, por desespero ou falta de uma estratégia temporária para atravessar a situação. No entanto, “a consequência poderá ser uma profunda crise econômica e falência do governo e de outras instituições fundamentais da economia”, analisa Sherafat.
Portanto, para sobreviver ao novo período desafiador cabe aos líderes olhar além dos próprios interesses. “Neste contexto, não temos tempo para lamentar, reclamar ou buscar por culpados, nem mesmo, sentar passivamente e aguardar até o caos acabar. Logo, precisaremos de colaboração, inteligência, agilidade e compaixão para repensar o atual curso das instituições”, ressalta o CEO.
Nesse sentido, não há tempo para perder. É preciso pensar continuamente como podemos aprimorar e inovar. Apesar de tudo estar retomando, sempre é possível melhorar as chances. Por isso, estude e conquiste novas habilidades. Veja também a matéria do programa “Conexão Ilimitada” da TV Nube sobre “contratações não param em meio à crise”.
Grandes interesses apontam novos caminhos a seguir, então, mantenha-se informado. Para isso, continue acompanhando nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e contamos com a participação de diferentes especialistas. Assim, você se destaca em meio ao mundo corporativo. Conte com o Nube! Sua empresa continua contratando?