Nessa crise causada pela pandemia do Covid-19, muitas pessoas perderam seus empregos. Segundo o levantamento “Coronavírus e seu Impacto no Brasil”, atualmente 37% dos desocupados perderam seus cargos diante dessa instabilidade global. Nesse sentido, o mercado está cheio de aspirantes por uma nova oportunidade. Continue lendo e entenda melhor sobre o assunto!
O sucesso de uma entrevista profissional depende do bem-estar mental
Conforme pesquisa do Nube, com 52.886 participantes, 53,68% estão otimistas e continuam buscando por vagas. Já 40,24% também estão na procura, mas afirmam não estar sendo fácil. Isso porque “depois da pandemia o mundo registrou uma nova onda de competitividade. Logo, para as empresas, em uma esfera com cada vez mais concorrentes, dar importância na retenção de talentos é o fator fundamental para a continuidade dos resultados satisfatórios”, explica o especialista em benefícios na Bematize, Ronn Gabay.
Assim, não são só as companhias em clima de competição, mas os candidatos também. Contudo, na “hora H” o indivíduo trava, por medo de se expor e ser julgado ou avaliado. Em vista disso, é preciso ter cuidado, pois pode parecer timidez, porém, na verdade, é uma ansiedade social. Enquanto a vergonha é um traço de personalidade, a fobia em conviver com os outros é um transtorno e pode causar limitações na vida pessoal e profissional.
Diferente da insegurança, “o sofrimento trazido pela doença afeta as escolhas afetivas e até da carreira, influenciando negativamente a vida do indivíduo. Uma das formas dessa angústia é a generalizada, ou seja, qualquer interação social causa grande desconforto”, analisa a fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP, Cristiane Romano.
Para ajudar a identificar essa disfunção, veja suas principais causas:
Medo de ser julgado - o temor de ser avaliado bloqueia o sujeito ao se expressar diante de outras pessoas. Assim, ele prefere ficar isolado, evita eventos públicos, falar em um seminário ou até mesmo fazer uma apresentação em um processo seletivo.
Interações de interesse sexual - quem acha muito difícil manter uma conversa com alguém do gênero pelo qual se sente atraído, receando ser desagradável e pouco carismático. Isso se transforma em um intenso sofrimento e, consequentemente, os fazem evitar a intimidade e ter dificuldades para construir um relacionamento amoroso.
Inibição de qualidades - falar de suas próprias qualidades não é uma possibilidade para quem tem essa desorganização mental. O pavor da rejeição daqueles à sua volta é o suficiente para começar a duvidar de si mesmo.
Ausência de contato visual - parte importante de uma comunicação eficiente é olhar nos olhos do outro. Entretanto, para quem tem esse desconcerto, isso é muito difícil de acontecer sem ser um amigo ou parente muito próximo.
Dificuldade em lidar com figuras de autoridade - unindo alguns dos problemas citados anteriormente (inibição, falta de confiança em si mesmo, dificuldade de manter contato visual), os ansiosos desenvolvem a dificuldade de lidar com figuras de autoridade e superiores, pois já preveem uma opinião negativa sobre si.
Medo de falar ao telefone - um telefonema pode ser torturante e a fala não se entende com clareza devido ao nervosismo. Logo, evitam ao máximo essas ocasiões.
Portanto, se identificou alguns pontos dessa inquietação dos pensamentos, procure um especialista. Já se o seu caso é, somente, o receio de exposição: treine falar em frente ao espelho ou faça cursos gratuitos. Eles podem te ajudar a se preparar para uma entrevista ou uma dinâmica.
O Nube disponibiliza aulas on-line de como Falar em Público. Nele, há dicas para elaborar apresentações mais atraentes e melhorar a habilidade de expressão. Vale ainda certificado de horas complementares.
Então, continue acompanhando nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diários com a participação de grandes especialistas. E aí, você é tímido ou ansioso?