O desânimo e tédio não vão nos levar a nenhum lugar! Por isso, é hora de aproveitar e exercitar nossa mente. Assim, as plataformas virtuais, permitem a expansão do repertório cultural, criatividade e ainda é uma boa distração. Logo, muitos museus e centros artísticos estão disponibilizando exposições para você aproveitar de casa, no aconchego do seu sofá. Então, confira algumas sugestões para próxima semana:
Museu Afro-Brasileiro (Mafro)
O Mafro, da Universidade Federal da Bahia, colabora com a divulgação e preservação dessas matrizes culturais, por meio de mais de mil peças de descendência africana e afro-brasileira. Diante do distanciamento social, o museu disponibilizou um acervo digital, com fotos e informações dos itens expostos na sede do Largo Terreiro de Jesus, no Pelourinho, em Salvador. Entre as obras estão elementos da religiosidade, artes plásticas, capoeira, instrumentos musicais, itens de tecelagem, máscaras, esculturas e cerâmica. Faça já seu tour!
O Combate ao Racismo em Cartazes
Para contribuir com os debates sobre a consciência negra, o Centro Sérgio Buarque de Holanda, da Fundação Perseu Abramo, agrupou alguns documentos e cartazes para esta exibição. Esses, representando parte dos registros da luta do Partido dos Trabalhadores (PT) no combate ao racismo. Essa apresentação é composta por cartazes de encontros, seminários e debates promovidos por secretarias e coletivos de negros e negras organizados em níveis municipal, estadual e nacional, pela Secretaria Nacional de Combate ao Racismo. Vamos conhecer um pouco essa história?
Diversidade de povos: pluralidade étnica e cultural na terra indígena vanuíre
Ainda nessa abordagem étnica, o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre traz a exibição em vídeo com depoimentos de indígenas pertencentes a diversos povos na terra indígena Vanuíre. O objetivo do projeto é fazer o público conhecer a existência de outros povos no local, exaltando a diversidade cultural do território. Por isso, buscou-se apresentar o motivo da vinda de cada um, como foi sua adaptação e suas expectativas para o futuro. Com isso, constrói-se um pensamento plural e menos preconceituoso. Instigante, concorda? Acesse!
Moventes
A mostra traz imagens de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante. Ela tem curadoria da pesquisadora e educadora Valquíria Prates e é fruto de um análise poética de obras do Acervo Museu da Imagem e do Som (MIS). Frente a parceria do MIS com o Google Arts & Culture, essa é uma adaptação digital da exposição em cartaz no Foto MIS 2019. Além disso, faz parte da campanha #misemcasa a qual aborda conteúdos em diferentes formatos e em todas as plataformas digitais da instituição. A ação é em conjunto com o #culturaemcasa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Legal, concorda? Confira!
File Games & Anima+
O Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), é uma expo, anual, bem diferente do visto em apresentações. Ano passado, 2019, completou 20 anos e em comemoração reuniu conteúdos criativos e surpreendentes. Atualmente, eles estão disponíveis on-line e gratuitos. São cenas de inexistência, o eco do vazio vivo, imerso na metafísica da percepção, por Adam Arthouros Martinakis. Ou ainda, transformações e mutações do corpo humano simuladas por computador, de Simon Christoph Krenn. Ficou curioso? Não perca essa aventura!
No eco do mundo
Veja a disrupção: o Museu da Pessoa é um espaço para contar histórias reais! Por exemplo, Maria Gercina abriu sua vida e falou sobre sua família e sua infância em Laje, suas agruras e a morte de seus pais quando tinha 17 anos. Após várias tragédias voltou para Mutum-Paraná, o “oco do mundo”, de onde não saiu mais. Lá aprendeu o ofício de parteira, com muita habilidade e fé. Então, já pensou em uma exposição só para divulgar algumas das suas memórias? Topa?
Continue nos acompanhando! Todo final de semana também sugerimos concursos com inscrições abertas e cursos on-line. Aqui, você sempre se mantém atualizado. Vamos deixar essa quarentena mais leve? Estamos juntos!
