A pandemia de COVID-19 pediu isolamento social para evitar a proliferação do contágio da doença em todo mundo e isso provocou o fechamento de indústrias, comércios, e claro, diminuiu a circulação de pessoas dispostas a comprar bens e serviços. Diante da redução de suas receitas, empresários estão revisando seus planos financeiros e de gestão para se adaptarem à nova realidade. Algumas corporações foram rápidas nesse quesito para o negócio não parar, como a oficina Eco Automotive Bosch Service, de Lorena, interior de São Paulo.
Ajustes periódicos para lidar com o “novo normal”
A gestora e empresária Daniele Alves conta como a mudança vem ocorrendo semana a semana, de acordo com o surgimento de novas demandas. Segundo ela, foi preciso manter a calma. "Quando tudo realmente veio à tona, o processo de reconhecimento da situação foi bem rápido", lembra ela, quando agiu em parceria com o sócio, Junior Alves, para articular alterações na equipe, vendo quem poderia entrar em férias ou seguir no regime de home office.
Organização é fundamental
“Depois, definimos as tarefas por setores. A parte técnica ficou encarregada de atender emergências, se necessário, mas seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde. Como já estava nos nossos planos capacitar a equipe com cursos e treinamentos on-line, adiantamos o processo, proporcionando mais conhecimento ao longo desse período. Já o time de BackOffice, composto pelo marketing, financeiro, RH, administrativo, continuou operando de casa”, explica.
Avaliar o cenário é imprescindível
Daniele também passou a avaliar todos os contratos e demandas para começar as negociações necessárias. “Sabemos como a fase é incerta em relação ao tempo, não conseguimos especificar um prazo ou planejar algo, afinal, estamos lidando com um vírus totalmente novo e ainda sem vacina. Por isso, é necessário estudar as frentes e possibilidades em diferentes cenários. Nossa oficina tem planos 1, 2, 3 e se for necessário até 4, 5, 6, mas não é de hoje. Por isso reforço o quanto é admirável você estruturar a sua empreitada e colaboradores desde o primeiro dia de vida dela”, explica.
Nesse contexto atual, chamou a atenção dos empresários o rendimento positivo da staff atuando remotamente. Eles contam como a produtividade está a mil e, com certeza, esse já é um novo formato de estrutura da instituição. “É necessário pensar fora da caixa. Se o colaborador me apresenta resultado, isso mostra se minha gestão vem sendo assertiva. Nós, líderes, não temos de nos prender aos horários. Vale mais a entrega e não o tempo despendido”, diz.
Quem é um exemplo de rendimento é Gabriel Souza, estagiário de administração, em Campinas. Para ele, ficar em casa ajudou no foco. “Me sinto confortável e há um ponto muito positivo de não gastar horas em transporte até a companhia”, conta. Ainda de acordo com o estudante, o único ponto ruim é relacionado ao lazer. “Não poder sair de casa foi um verdadeiro impasse para mim, mas precisei me adaptar como o resto da sociedade”, relata.
Especialistas preveem as transformações em razão da pandemia permanecendo definitivamente. “Se a instituição planejou, construiu um caixa no passado, com certeza ela terá mais possibilidades de se reinventar e continuar no mercado. A partir de agora é 'um dia após o outro', não adianta se desesperar”, destaca Danielle.
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