O isolamento social e as restrições à abertura de empresas de diversos segmentos, decorrente da pandemia do Covid-19, deve gerar um prejuízo de mais de 320 bilhões de reais à economia nacional. Além disso, a taxa de desemprego já chegou a 12,2% só no primeiro trimestre deste ano. Então, a questão entre empreendedores é: como agir para sobreviver em meio a tamanha dificuldade? Continue lendo e entenda melhor sobre o assunto.
Tome atitudes com calma e clareza
Estamos em meio a uma das maiores crises econômicas da história recente, provavelmente, o momento mais difícil enfrentado pela humanidade depois da Segunda Guerra Mundial. Logo, momentos turbulentos como esse exigem cuidados redobrados em todos os aspectos da gestão corporativa. Por isso, é preciso reforçar ainda mais os controles, em especial, no campo financeiro.
Esse é um período delicado e os empresários não podem cometer erros elementares, como falta de planejamento e de análise financeira. “Nessas horas, é comum o dono da empresa, na ânsia de solucionar problemas no fluxo de caixa, misturar o patrimônio pessoal com o empresarial. Bem como, contrair dívidas sem a previsão de receitas para o seu pagamento. Ou seja, equívocos assim podem ser altamente danosos à saúde monetária da organização”, explica o economista e advogado, Fábio Pajaro.
Para Pajaro, o foco, agora, deve ser integralmente voltado ao alinhamento das normas gerenciais, com o estabelecimento de metas, objetivos e planos de ação. Assim, o primeiro passo é prever o cenário para o período pós-crise. Esse tipo de postura é fundamental para o sucesso nesta jornada.
Faça um planejamento financeiro para o período
Nesse sentido, é válido organizar-se inicialmente para um período de três meses de operação total ou parcialmente paralisada. “Após elencar todos os itens das despesas do estabelecimento (aluguel, água, luz, fornecedores, contratados, etc), calcule o montante necessário para passar por essa fase sem sobressaltos. Dessa forma, tenta-se evitar a dispensa de funcionários. Então, quando as coisas voltarem ao normal, eles serão fundamentais para a retomada das atividades com todo vigor”, comenta o economista.
Além de reduzir os gastos, é importante manter algum tipo de receita ao longo da quarentena. Logo, para quem não tem presença on-line, essa instabilidade pode ser o impulso inovador para a criação de um e-commerce, por exemplo. Contudo, se não houver recursos para a abertura de uma plataforma própria, há várias formas de se negociar digitalmente, incluindo portais de comércio virtual e redes sociais.
Segundo o advogado, onde há crise, existe oportunidade. “A sentença pode até ser questionada, mas uma coisa é inegável: as melhores ideias surgem nas horas de dificuldade”, finaliza Pajaro.
Diante de tensões, por mais estratégica e preparada seja uma companhia, haverá situações imprevisíveis e com grande necessidade de adaptação imediata. “Nessas situações, ficam muitos expostas todas as deficiências internas, nas ferramentas e pessoas. Aquelas questões consideradas de menor importância surgem com força. Por outro lado, aparecem habilidades e forças ocultas no time. Elas são capazes de adaptar e resolver os problemas rapidamente. Isso determinará o tamanho do impacto na instituição. Ao final, pode até ser um ensejo”, analisa o CEO da TopMed, Paulo Salvi.
Portanto, fique você também alinhado a essa nova realidade. Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Como está a gestão da sua empresa?