No contexto competitivo, globalizado e dinâmico dos dias atuais, a empatia tem lugar de destaque na Gestão de Pessoas e se torna uma das habilidades mais importantes para as organizações do século XXI. Assim, diante da pandemia do Covid-19 não seria diferente. Todos os setores, principalmente as lideranças, precisaram se reinventar para dar continuidade aos projetos. Entenda melhor sobre o assunto!
Afinal, o que é uma liderança empática?
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de respeitar e entender os sentimentos e a percepção. Bem como, entender a singularidade dos seres humanos, com suas peculiaridades, individualidades, fragilidades e potencialidades. Logo, o conhecimento das forças e fraquezas dos colaboradores revela a necessidade de conhecer melhor as pessoas para compreendê-las em sua totalidade e não apenas suas habilidades profissionais.
Por isso, a Gestão de Pessoas - em algumas corporações também conhecida como Recursos Humanos - envolve um conjunto de competências, habilidades, políticas, métodos e práticas definidas para administrar e desenvolver o capital humano. Dessa forma, esse departamento tem sua atuação voltada para as áreas de recrutamento e seleção e comunicação interna. Contudo, ele deve ser também responsável por potencializar a eficiência organizacional por meio de de ações relacionadas à motivação, retenção, treinamento e desenvolvimento do time.
Nesse sentido, ao longo da história, o RH teve um papel mais burocrático, atuando com rotinas institucionais mais administrativas como contratação e demissão, treinamento, elaboração de folhas de pagamentos, entre outras coisas. No entanto, no final do século XX e no século XXI esse setor adquiriu um papel estratégico, participando como elemento integrante do planejamento estratégico das corporações.
O verdadeiro papel da Gestão de Pessoas
Segundo a assessora didático pedagógica da Faculdade Presbiteriana Mackenzie de Brasília, Virginia Motta Aguiar, o foco principal, nesse caso, passa a ser de um olhar voltado especialmente no tocante à sua missão, visão e valores. “O alvo torna-se o apoio à consolidação da cultura interna frente aos novos desafios e promove ações necessárias para incorporar as crenças e valores no dia-a-dia da equipe”, explica.
Em tempos de pandemia, ser empático se torna uma habilidade valiosa para quem trabalha dirigindo pessoas, com atenção voltada para o crescimento dos funcionários. Ou seja, esse novo direcionamento deverá ser no sentido de capacitar os gerentes e fazê-los observar para além da competência técnica. Isso é, entender as diferenças dos indivíduos e estimular relacionamentos baseados na integração e na cooperação.
Portanto, quando se é resiliente, gera-se a compreensão e o olhar individualizado para cada ser humano e não só para resultados e metas. “Essa prática garantirá equilíbrio, flexibilidade e cautela frente às mudanças, levando à superação de grandes desafios para empreendimentos do século XXI em um tempo pós-pandemia”, finaliza Virginia.
Promova a confiança com os colaboradores
Em especial, na atuação a distância é preciso redobrar a atenção com o público interno. Muitos profissionais têm percebido o excesso de trabalho em operar de suas casas, sem uma divisão estabelecida entre as esferas pessoal e profissional.
Para vencer esse novo desafio, a diretora de RH da OdontoPrev, Rose Gabay, acredita na importância do protagonismo da área frente ao isolamento social. “Temos feito muitas pesquisas com os colaboradores para ouvi-los de forma mais estruturada e sistematizada, com uma frequência maior. Estamos muito mais atentos, até para suprir o convívio pessoal”, ressalta.
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