Hoje muito se fala em Inteligência Emocional (IE), mas geralmente só nos damos conta dessa habilidade pela falta dela ou quando visualizamos a complexidade do nosso “mundo” interior. Então, nesse momento percebemos como faz falta a compreensão das emoções e sentimentos ou “alfabetização emocional”.
Afinal, o que é Inteligência Emocional?
Essa competência consiste na consciência das emoções. Ou seja, conhecê-las profundamente e saber lidar com elas, seja nos relacionamentos pessoais ou no trabalho. Para o autor do best-seller “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman, grande referência mundial no assunto, pessoas de sucesso têm 66% de suas aptidões conectadas ao Quociente Emocional (QE), quando apenas 33% são relacionadas ao Quociente Intelectual (QI). Logo, a razão, a técnica e a precisão não são as únicas qualificações responsáveis pelo sucesso na carreira.
Segundo CEO da LEO Learning Brasil, Richard Vasconcelos, se o QI leva um profissional a entregar os melhores resultados da companhia, o QE o levará à liderança. “Estou falando de autoconfiança, autocontrole, zelo, persistência, capacidade de automotivação, interesse genuíno no outro, empatia e a consciência sobre bons resultados. Eles são frutos de relacionamentos positivos e de um trabalho em equipe, feito a várias mãos”, explica.
As estatísticas nos mostram, em todo o mundo, a depressão e outros transtornos ansiosos entre as principais causas de afastamento laboral e são considerados o mal do século. De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão será a doença mais comum na próxima década. Ou seja, é necessário aprender a manejar os sentimentos o quanto antes.
Contudo, não se trata de evitar ou parar de ter sentimentos como raiva, tristeza, frustração, ciúmes, dentre outros. Isso nem seria possível. O processo reside em conhecer nossas sensações e saber reconhecê-las. Bem como, identificar nossos gatilhos negativos e positivos para controlá-los e aprender a conduzir tudo isso da melhor forma.
Dentro do cenário corporativo
Conforme o mentor e fundador do movimento Acelerador Empresarial, Marcus Marques, o coronavírus vai passar e vai deixar como legado lições importantes. “No aspecto humano, haverá uma maior percepção entre staff e empresas, porque os dois lados perceberam a dependência: um não vive sem o outro. Isso é, uma parceria e não uma luta de classes ou uma disputa”, ressalta.
Ainda existe uma cultura do funcionário chamar o empresário de “patrão”. No entanto, ele não é o patrão, ele é o líder, o parceiro, segundo o mentor. Existe também na cabeça do dono da instituição o costume de “aquele é o meu funcionário”, “eu mando nele”. Isso é errado, pois ele é seu colaborador, literalmente. Ou seja, aquele quem contribui para a evolução do negócio.
Os momentos de incerteza e dificuldades, como esses de agora, são as melhores oportunidades para desenvolver novos soft skills. “Se o mundo não renascer, vai no mínimo assumir outra roupagem. Essa crise trará aprendizados, forças e parcerias entre nações e pessoas, entre equipes e gestores e entre famílias, nunca antes imaginadas. Ao final de tudo isso, teremos pais e filhos pedindo perdão um ao outro, pois em meio ao caos, o desespero, a incerteza, o amor mais nos fortalece e nos dá vontade de seguir em frente”, finaliza Marques.
Portanto, não deixe escapar a chance de realizar um curso ou aprender sobre um assunto novo. Com ensinamentos simples, você entenderá como o cérebro processa as emoções e como lidar com os quatro pilares fundamentais da IE: autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gerenciamento das relações.
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