Deixar para fazer e cumprir metas só no próximo ano ou tentar continuar agora? Esse é um questionamento muito presente diante de tantas incertezas decorrentes da pandemia. Isso tem acometido, inclusive, estudantes e universitários.
Jovens decidem o futuro, hoje!
Um estudo completo sobre os impactos da pandemia para o Ensino Superior no Brasil, foi feito pelo Mkt4edu, com a coordenação técnica dos professores Fernando Serra e Leonardo Vils, da Uninove. Realizado durante a pandemia, no mês de maio, pesquisou cinco mil candidatos inscritos, entre 17 e 50 anos.
Conforme o levantamento, 65% dos participantes pretendem se matricular para os vestibulares universitários de julho. Embora 89% dos candidatos declarem ter sofrido restrições financeiras nesses últimos meses, o interesse em se matricular em uma instituição de ensino superior é crescente.
Isso, influencia na decisão de não cursar a faculdade, neste ano. Além disso, do total de pesquisados, 52% declararam ganhar menos de dois salários mínimos e 81% têm até 4,5 salários mínimos de renda familiar.
De acordo com o CEO do mkt4edu, Gustavo Gonçalves, em geral, as pessoas querem estudar, independentemente dos desafios impostos a elas. “A maioria ainda privilegia o ensino presencial. Contudo, está disposta a ter as aulas remotamente até poderem voltar às instituições. Por isso, o importante agora é as instituições estabelecerem suas comunicações até os candidatos e viabilizarem alternativas dentro deste novo normal”, explica.
Para refletir
Logo, há um comportamento comum em situações como a qual o mundo vive atualmente, conhecido como desconto hiperbólico. “A educação tem um gasto presente, com recompensa futura. Assim, existe um conflito entre evitar o custo (recompensa imediata) ou incorrer nele (com benefício porvindouro). Com isso, medo, apreensão e incertezas relacionadas à pandemia podem influenciar a escolha pelo benefício imediato de evitar despesas”, analisa o professor Leonardo Vils.
Em Psicologia Social, um estímulo é tão importante quanto a surpresa provocada. Por isso, ao desenvolvermos familiaridade com um impulso, deixamos de notá-lo. “Nossa análise engloba esses dois conceitos. Sendo assim, notamos: a proximidade com o incentivo diminui a antecipação dos benefícios (evitar contas)”, comenta Vils.
Outros estudos, com menor abrangência, mas foco no perfil de entrevistados, foram realizados no início desse caos. De acordo com os resultados, um a cada três ou quatro jovens (em idade universitária) não pretendia cursar a faculdade em 2020. No entanto, “com efeito do desconto hiperbólico, nosso estudo revela: o número passa a ser dois em cada três indivíduos. Para eles, mesmo diante de suas restrições financeiras, pretendem se matricular em uma faculdade”, ressalta o professor Fernando Serra.
O futuro do Brasil é a educação
O novo mercado de trabalho, reflexo da quarentena, precisará ainda mais de jovens com alto conhecimento técnico e capacidade de adaptação para garantir suas carreiras. Isso é a comprovação do fortalecimento dessa geração frente à experiência desafiadora.
Portanto, a chave para um futuro de sucesso é dar continuidade aos estudos! Por isso, é essencial manter a mente sempre em exercício e absorvendo novos conhecimentos durante o distanciamento.
Nesse sentido, o Nube também tem disponível diversos cursos voltados para o aprimoramento pessoal, profissional e da sua rotina. Além do mais, todos os módulos oferecem certificado de horas complementares.
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