Mais de 54,11% dos profissionais pretendem propor aos seus gestores a continuidade do trabalho remoto pós-pandemia. É o resultado de análise da Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton. O estudo analisa como colaboradores têm lidado com o teletrabalho por conta do coronavírus.
Pós-pandemia
O levantamento leva em consideração aspectos como a utilização das ferramentas de tecnologia para produzir, a maneira de lidar com a falta de interação pessoal com a equipe, bem como com o espaço físico da onde se executam as rotinas. "Além de levantar resultados e percepções quanto à prática do home office, um dos principais objetivos nossos com a pesquisa é conseguir projetar cenários futuros dentro das empresas quanto a uma possível alteração ou implementação maior da modalidade", explica Fabian Salum, professor da área de Estratégia da Fundação Dom Cabral e idealizador da investigação.
Para Ronaldo Loyola, sócio da área de Capital Humano, da Grant Thornton, a transformação vivida no momento atual requer um novo olhar dos diretores para o negócio. "Estamos passando por um processo de transformação de cultura organizacional o qual exigirá principalmente das lideranças empresariais uma mudança de mindset na gestão do seu capital humano", explica.
Empresas aderindo
Atualmente, já existem empregadores aderindo a esse movimento. A Zee.Dog, marca exclusiva de produtos para os pets, anunciou a atuação a distância permanente para os seus funcionários. A companhia já possui modelo inovador de jornada de quatro dias úteis e agora deixará a cargo de cada um decidir se deve ir para o escritório ou não, após a quarentena. Agora, procura adaptar suas salas de reuniões no escritório, tornando possível conferências on-line e presencial, para quem preferir, a fim de manter a interatividade entre a equipe.
"Nós sempre valorizamos a manutenção de uma rotina saudável e equilibrada por parte dos nossos colaboradores e, durante o isolamento social, soubemos de pessoas praticando mais atividades físicas, yoga e meditação, em horários antes passados no trânsito ou a caminho do escritório. Com isso, pensamos não ter porque esperar acabar a quarentena para anunciarmos a decisão", afirma Thadeu Diz, um dos fundadores e Diretor Criativo da corporação.
De acordo com ele, o negócio está sempre ligado em tendências mundiais as quais garantem o bem-estar de seus colaboradores e metodologias ágeis de trabalho, valorizando um ambiente profissional descontraído e moderno. Atualmente, os escritórios do grupo já contam com 200 pessoas no Brasil, nas cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) e mais 50 na operação internacional, em Madrid e China.
Para Diz, o formato de ofício permanecerá comum após o fim do distanciamento social. "Estamos animados para viver esse novo normal dentro da empresa e já sentimos a aprovação dos colaboradores. Queremos garantir um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ou seja, o work-life balance", conclui o executivo.
Produtividade e independência de cobranças
Nesse novo contexto, o trabalhador precisa ter proatividade e não ser dependente de cobranças para executar suas atividades. Para entregar as atividades com qualidade e em dia, algumas dicas ajudam quem não tem experiência com a modalidade. Uma das principais é evitar as distrações.
Quer ver mais orientações sobre o assunto? Então, leia a matéria “Como manter os resultados em meio à pandemia” e continue acompanhando as atualizações do blog! Conte com o Nube e boa sorte!
