O vestibulando é o estudante próximo a se tornar universitário. Nessa fase da vida, é válido fazer uma reflexão sobre quais habilidades devem ser desenvolvidas para estruturar a futura carreira. Atualmente, o Brasil possui 8.450.755 pessoas matriculadas em algum curso superior, segundo o Ministério da Educação - MEC.
De acordo com a instituição, 64% dos alunos brasileiros concentram seu interesse em cerca de 18 formações. As dez mais concorridas, são, em ordem: Direito; Administração; Engenharia Civil; Enfermagem; Pedagogia; Psicologia; Contabilidade; Fisioterapia; Medicina e Arquitetura e Urbanismo.
As jornadas visadas com mais frequência, conforme a diretora da Anhanguera de São José dos Campos (SP), Daniela Baroni, são as mesmas há mais de uma década. "Periodicamente, pode ter alteração entre um ou outro, mas essas graduações costumam ter grande procura", explica a professora.
A demanda do mercado também impacta na decisão. "O vestibulando possui mais de 280 opções para escolher no Brasil, mas a grande maioria se concentra em alguns títulos. A estatística se justifica pela necessidade profissional. Essas carreiras são mais buscadas, pois oferecem mais oportunidades de emprego e destaque na atuação, por isso acabam se tornando o sonho de muitos candidatos", analisa Daniela.
Do tradicional à tecnologia
As trajetórias ligadas à tecnologia estão despertando mais interesse dos educandos nos últimos anos. "A indústria 4.0, por meio da Inteligência Artificial, provocou uma disrupção na cadeia de valores a qual extrapolou o mundo fabril. Muitas ocupações são e serão afetadas. Os programas digitais vão mudar a maneira de quase todos trabalharem e essa evolução desperta o interesse dos vestibulandos", pontua a especialista.
Para ela, as mudanças no mundo corporativo também vão causar transformações nas habilidades dos estudantes. Dada a velocidade da inovação, os futuros graduados terão de saber aprender e desaprender. A informação está plenamente disponível a todos, mas as exigências estão mais amplas e saber dominar uma nova ferramenta ou criar uma aptidão será o diferencial.
"Independentemente do curso, o educando precisa estar aberto ao desenvolvimento de competências necessárias para o novo mercado, até para as carreiras em ampla evidência. O aprendizado constante é uma exigência e quem souber aproveitar o período da faculdade para se aprimorar se destacará", finaliza Daniela.
Estudar a área
Na visão da coach Mirele Dutra, na hora de decidir o rumo profissional, a procura por informações do setor é uma aliada. “Realize cursos de idiomas, participe de workshops e demais oportunidades de educação na área desejada. Assim, terá mais dados sobre aquela profissão”. Também é válido utilizar sites de relacionamento especializados em conexões corporativas para conversar com quem já atua naquele ofício.
Para quem já está na graduação, também existem dúvidas quanto à prática. Assim, o ato escolar educativo surge como a oportunidade perfeita para a experimentação da carreira. Durante o estágio, o aluno irá experienciar o cotidiano de uma empresa, desde seu ritmo de trabalho até à aplicação dos conhecimentos adquiridos na universidade.
Conhecer a si mesmo impulsiona o desenvolvimento e vontade de ir além. Invista em você e não tenha medo de mudar de ideia!
Mais dicas
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