Em momentos de tensão mundial e mediante a maior parte do comércio ser on-line, o atendimento de qualidade é a base para o sucesso. Contudo, perante a pandemia são necessárias adaptações para resolver os novos desafios da vida. Com isso, o isolamento social proposto gerou preocupação entre os trabalhadores.
Assim, o ambiente corporativo remoto apresenta diversas dificuldades diariamente. Um deles é a capacidade de autogerenciamento, tão importante nos dias atuais. Uma pesquisa divulgada pelo Great Place to Work, em 2018, apontou a sobrecarga de trabalho e o acúmulo de função como as principais fontes de estresse.
Em vista disso, a analista comportamental, Sirley Machado, explica: “nós, do Instituto Interpeds, já começamos a adaptar os nossos treinamentos às novas demandas, todos na modalidade remota. O objetivo é contribuir com a formação e capacitação da equipe e prepará-los para realizar um atendimento de excelência”.
Dessa forma, Sirley separou os quatro “A’s” do atendimento humanizado e de primazia, mesmo a distância. Veja:
Acolher - atender os clientes com dedicação e profissionalismo. Logo, atitudes simples, como se colocar à disposição com carisma e simpatia, levam ao bom relacionamento e convívio para ambos os envolvidos.
Atender - ser empático e se colocar no lugar do próximo gera a percepção da parte do funcionário acerca do desejo do espectador. Sendo assim, um processo otimizado, ágil e sem turbulências.
Agir - desejar surpreender, superar limites e entregar sempre o melhor. Busque solucionar as suas expectativas e as do seu público.
Agradecer - mesmo diante de conturbações, agradecer as novas conquistas e oportunidades são comportamentos cativantes. Além disso, melhoram o convívio e o bem-estar no serviço.
Isso é importante, principalmente, em tempos economicamente difíceis. De acordo com a pesquisa da Forum Corporation, 70% dos compradores não voltam ao estabelecimento (on ou off-line) se o serviço do atendente for ruim ou pela ausência dele.
Portanto, “seguindo esses quatro pontos, podemos garantir um relacionamento humanizado e com propósito. Assim, o vírus não nos abalará”, complementa a analista. Já para Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano, “é essencial pararmos para contemplar além da superficialidade destruidora do entusiasmo. É preciso mudar nossas atitudes em busca de um significado maior para o trabalho e a vida”, expõe.
Segundo a especialista, o sentimento de “matar um leão por dia” e não conseguir ver resultados pode estar relacionado ao fato de o trabalhador estar em uma espécie de mundo Matrix, o qual leva à ansiedade e depressão.
É possível observar quando se conquista algo, isso é pouco valorizado ou até mesmo ignorado. Ou seja, levando os colaboradores a olharem para as faltas e, dessa maneira, acabam se tornando um hábito. “Se os líderes não reconhecem o esforço da equipe, os colegas também não fazem nenhum movimento para isso e atribuem ao chefe essa postura”, conta Susanne.
Por isso, a especialista alerta: “encarar seu local de trabalho como uma “prisão” vai te fazer querer fugir de lá a todo custo. Seja projetando o pensamento para o futuro ou levando-o para o passado”. Então, tenha claro seu propósito de vida e siga em frente. Mantenha a calma e a resiliência.
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