A pandemia do coronavírus alterou a dinâmica das empresas e dos colaboradores, tornando essencial evitar o contato físico para propagação da doença. Por isso, o home office foi adotado por muitas corporações e faculdades e escolas se adaptaram ao ensino a distância. No entanto, muito se fala sobre quarentena e isolamento social, mas você sabe a diferença entre os dois termos?
Segundo o Ministério da Saúde, já são mais de 23 mil casos confirmados do Covid-19 no Brasil. Para lidar com esse cenário, as normas para o enfrentamento da emergência foram publicadas na Lei nº 13.979/2020. A diretriz define a quarentena como a restrição de atividades comuns da rotina para pessoas não infectadas ou sem os sinais da enfermidade.
É uma medida administrativa com o objetivo de separar as pessoas contagiadas, evitando a proliferação do vírus. Pode durar até 40 dias ou se estender pelo tempo necessário para reduzir a transmissão comunitária. Já o isolamento separa pessoas confirmadas ou em investigação clínica e laboratorial (sintomáticas ou assintomáticas). Ou seja, já tiveram contato com alguém contaminado. Essa modalidade pode ser feita em casa ou em hospitais. Além disso, o objetivo é retardar a disseminação do vírus, visando o “achatamento da curva” da epidemia.
Glaucia Duarte, coordenadora de enfermagem da Docway, afirma: “essa norma deve ser seguida principalmente para os grupos de riscos. Ademais, associado ao isolamento devemos reforçar os hábitos de higiene. Lavar as mãos com água e sabão, ao espirrar utilizar a prega do braço, evitar ambientes fechados ou aglomerados, beber bastante líquido e fazer atividades físicas.”
A especialista ressalta ainda a importância de diminuir o contágio, pois dessa forma colapsos na rede de saúde são evitados. A falta de disponibilidade de mão de obra e material necessário para atender todos os pacientes pode ser ainda mais prejudicial para toda a população.
Esclarecendo dúvidas
Com o excesso de informações, algumas pessoas podem se sentir perdidas em relação aos sintomas e precauções diante do atual cenário. Os indícios do coronavírus são bastante parecidos com os de uma gripe comum, como dor de cabeça, febre, desconforto no corpo e coriza.
Com a semelhança, diversas pessoas procurarem o Pronto-Atendimento quando tem quaisquer dos sinais listados acima, isso, no entanto, pode ser um perigo em tempos de crise. Ao visitar o hospital, você fica exposto a diversos riscos, além de infectar outras pessoas.
Glaucia orienta: “é recomendado buscar o atendimento emergencial mais próximo apenas se você apresenta sintomas graves, como insuficiência respiratória. Para quem teve contato com algum caso confirmado do vírus ou voltou de viagem recentemente, é recomendado procurar um posto de saúde regional.”
Saúde mental em foco
Momentos de crise afetar também a saúde mental. Solidão, angústia, ansiedade e até mesmo depressão podem ser alguns dos traços desenvolvidos com o confinamento social. De acordo com a terapeuta, Lu Ortiz: “controlar a vontade de ir para a rua e lidar com a ansiedade da ‘vida caseira’ são passos importantes para garantir uma quarentena saudável.”
Para Lu: “é importante não lutarmos contra os sentimentos, certas coisas fogem do nosso controle e devemos focar em aspectos capazes de serem resolvidos. É preciso entender as emoções e trabalhá-las.”
Além do medo de contrair a doença, outros motivos geram instabilidade durante o confinamento como frustração, tédio, suprimentos ou informações inadequados, possíveis perdas financeiras e medo de não conseguir retornar para suas rotinas normais.
Para auxiliar durante esse momento, a especialista orienta: “uma das formas de buscar ajuda é por meio das redes sociais. Alguns profissionais da área da saúde, terapeutas e psicólogos fazem atendimentos e orientações de forma gratuita para o público.”
Portanto, para se manter informado, acompanhe as matérias e conteúdos do Nube!