Muitos profissionais sonham em abrir uma organização por conta própria nos mais diversos setores possíveis de atuação. Entretanto, os desafios são grandes e entender o panorama atual é crucial para qualquer futuro dono de um negócio.
Aumento de startups
Segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), a quantidade de empresas cadastradas cresceu muito nos últimos anos. Hoje, já são 12 mil companhias seguindo esse modelo no país. Desde quando o conceito se firmou no terra dos tupiniquins, o montante de pessoas dedicadas ao segmento só tem aumentado.
Solução de impasses
O intuito dos empreendedores é encontrar uma resolução para um determinado problema e tornar a vida do consumidor mais fácil e rápida. Em diferentes nichos, as organizações enquadradas nesse estilo moderno ganham espaço em um modelo de negócio com baixo custo e alto potencial de crescimento.
Sonhos
Lilian Tavares tem o plano de iniciar uma empreitada no ramo de serviços tecnológicos, em Campinas. Ainda estagiando na área de análise de sistemas, ela afirma já saber dos desafios para conseguir atingir seus escopos. “Não é algo simples, mas não tenho planos de desistir”, afirma.
Cheguei lá. E agora?
A coach especialista em desenvolvimento de liderança, Carolina Valle Schrubbe, faz um alerta. Mesmo com os índices demonstrando foco e alta capacidade brasileira em montar uma corporação e inovar, também existe uma preocupação: “o que fazer com o sucesso?”. “Muitas empresas se planejam para enfrentar momentos de crise e se estabelecerem no mercado, mas, planejar o sucesso é tão importante quanto” , comenta.
Carolina ainda ressalta a mudança de realidade. As startups passam a não caber mais em uma sala alugada. A idealização cresceu e é preciso fortalecer rapidamente a musculatura desse projeto para evitar lesões capazes de comprometer sua sustentabilidade. “Preparar a casa é essencial para garantir uma escalabilidade saudável”, explica Carolina.
Cenários
Ainda de acordo com dados da ABStartups, 72% desses tipos de entidades são lideradas por jovens entre 25 e 40 anos de idade, 87,13% são comandadas por homens e 12,3% por mulheres. Os setores destacados são educação (edutechs), agronegócio (agtechs), finanças (fintechs), Internet, propaganda, comunicação, comércio eletrônico, saúde e bem-estar. Também há um número expressivo de projetos nas áreas de logística e mobilidade urbana, entretenimento, eventos e turismo. “Hoje, fazer parte de um empreendimento desses se tornou uma boa opção para os talentos altamente qualificados”, relata.
Quanto mais a ideia cresce e se desenvolve, a disponibilidade de tempo fica mais escassa, é preciso contratar novas pessoas, focar em manter e melhorar a qualidade dos serviços, consolidar uma cultura capaz de respeitar a essência do negócio. O mercado aceitou e hoje pede pelo seu produto ou serviço. O cliente é a razão de sua existência e seu time é quem faz tudo acontecer. “Quando a instituição chega nesse patamar, é hora de escolher as pessoas certas, dividir cadeiras de comando, delegar poder, engajar e proporcionar um ambiente para todos respirarem a mesma missão. Preparar-se para o sucesso é investir no desenvolvimento constante de quem veste a camisa”, finaliza a coach.
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