Atualmente, o mundo dos negócios passa por extremas transformações, principalmente nos aspectos operacionais nos mais diversos nichos do mercado. Entretanto, os cuidados com as equipes não podem deixar de lado. Mesmo assim, menos de 20% das empresas estão investindo em treinamentos de gestão dos sentimentos para seus colaboradores com cargos abaixo do nível de supervisão. Saiba mais!
Quesitos imprescindíveis para o sucesso
Conforme as tecnologias têm tomado cada vez mais espaço nas organizações, executivos e profissionais reconhecem como um requisito essencial para o sucesso dos negócios a atenção às habilidades de Inteligência Emocional (IE). Nesse sentido, questões como autoconsciência, autogestão, conscientização social e gerência de relacionamentos serão imprescindíveis para os cenários tanto atuais, quanto futuros.
Estudo
Embora estudos apontem o aumento de até seis vezes na demanda por essas capacidades nos próximos 3 a 5 anos, o recrutamento e o treinamento nesse sentido não estão conseguindo se adaptar. Os dados e constatações são baseados no relatório “Emotional Intelligence – The Essential Skillset for the Age of AI”, do Capgemini Research Institute. No mesmo estudo, é destacada a importância de combinar tecnologia com talento para desenvolver habilidades relevantes nos times.
A gestora de RH, Mônica Silveira, conta suas próprias vivências e fala sobre como selecionar indivíduos por suas capacidades comportamentais é fundamental. “Quesitos técnicos, muitas vezes, as máquinas têm tomado conta. O importante, ao montar um grupo de sucesso, é ponderar como cada pessoa agirá em momentos mais tensos ou quando algum software não entregar os resultados esperados”, compartilha.
Outras estatísticas
Os resultados dos empreendimentos onde esse assunto é levado em consideração são positivos. Afinal, na mesma pesquisa, foi constatado: em média, 6 a cada 10 companhias com essa dedicação obtiveram mais de 20% de benefícios significativos. Dentre os destaques, estão o crescimento da produtividade e maior satisfação das staffs.
“As instituições estão cada vez mais conscientes da necessidade de investir nesse tópico, mas não estão se movendo rápido o suficiente para aplicar foco nisso”, disse Claudia Crummenerl, líder global de práticas e pessoas da Capgemini Invent. “A experiência das entidades bem-sucedidas nesse quesito mostra a priorização da IE no momento da seleção de talentos para formar uma equipe resiliente em um mundo em mudança”, finaliza.