Você já ouviu falar em “rapport”? A palavra está se tornando cada vez mais comum, principalmente em termos de carreira e se trata de uma técnica originada na psicologia. Esse termo se aplica como um auxílio no sentido de criar uma relação empática com outra pessoa e também é comumente usada na programação neurolinguística (PNL).
Confiança nas interações
Com a intenção de gerar confiança e otimizar a comunicação para torná-la assertiva, essa prática faz o indivíduo interagir abertamente, com receptividade e facilidade. No coaching, por exemplo, esse conceito é usado para o orientador entrar em sintonia com o seu cliente. Afinal, dessa maneira, o resultado esperado será mais verdadeiro, visto a possibilidade dada ao coach de investigar mais a fundo as situações e, com isso, compreender melhor o ponto de vista alheio.
Possibilidades
Rapport é uma semântica de origem francesa, derivada de “rapporter” ou, em livre tradução, “trazer de volta”. Existem atitudes específicas para se praticá-lo, tais como o espelhamento, baseado na linguagem corporal do indivíduo com quem se dialoga. Gestos, expressões faciais e até a respiração, em sintonia, criam um laço inconsciente.
Outra vantagem comum é a reciprocidade: agir em prol do outro e fazer favores sem pedir nada em troca. “Ações como essas demonstram certo tipo de afinidade, empatia mútua e confiança”, explica Madalena Feliciano, CEO da Outliers Careers e IPCoaching. “No ramo empresarial, usamos esse estudo para promover vendas, porque se cria uma conexão com o comprador”, exemplifica.
Ainda segundo a especialista, a aplicação desse tema também é importante em times, para promover uma melhor relação entre os colegas e imprescindível na relação entre líder e colaborador. “Até mesmo em entrevistas de emprego, ao usar a técnica, você pode ganhar pontos com o recrutador”, afirma Madalena. “Todas essas questões são trabalhadas, mas de maneiras diferentes, dependendo do resultado pretendido”, finaliza.
Vivências
Gabriel Pontes estuda administração e trabalha com atendimento ao cliente, em Campinas. Para ele, saber se colocar no lugar do outro é fundamental para conseguir ter uma boa interação com os colegas de equipe e com quem ele atende. “Eu lido diretamente com o público na empresa onde atuo. Se eu não souber entender as limitações dos consumidores, não vou conseguir ajudá-los”, comenta.
Perguntado sobre a importância da interação saudável do funcionário com seu coordenador, ele diz ser indispensável para apresentar bons resultados. “Já tive alguns chefes aparentemente confusos com suas próprias funções”, compartilha. Essa impressão era transmitida, segundo ele, justamente pela falta de habilidade de seus antigos supervisores em dialogar de maneira assertiva com suas staffs.
Portanto, ficar atento a esse assunto é fundamental para garantir um grupo de alta performance. Fique atento às dicas e conte sempre com o Nube!