O ambiente de trabalho não traz só momentos de conquistas. Muitas vezes, dissabores fazem parte do dia a dia e marcam as pessoas. Assim, é importante dosar esses acontecimentos e ter equilíbrio no momento de tentar um cargo em outra companhia. Para saber como os mais novos se comportam diante dessa realidade, realizamos a seguinte pesquisa: “em uma entrevista, qual é o melhor meio de falar de suas experiências anteriores?”. Ela ocorreu entre 16 e 27 de setembro de 2019 e contou com 38.994 jovens de 15 a 28 anos, em todo o país. Saiba mais!
Opinião geral
A grande maioria, 53,99%, ou 21.051 responderam: "seria neutro, destacaria pontos positivos e negativos”. Isso é bom, pois falar de coisas boas da antiga atuação fortalece a imagem. “Informar alguns episódios desgastantes também não é um demérito, porém, deve-se ponderar a maneira como se vai expor essas ocasiões”, ressalta o analista de treinamento do Nube, Everton Santos. Para ele, o melhor é utilizar os fatos ruins em algo capaz de contribuir para formação das ações do cotidiano.
Outros pontos de vista
Há também quem: “falaria bem, para enaltecer o aprendizado”. Esses somaram 43,62% (17.010). Isso é válido, justamente, por não termos só histórias nas quais houve ganhos. “O recrutador precisa entender o quanto as escolhas foram responsáveis por proveitos, não só para si próprio, mas para a empresa, aponta uma preocupação com o crescimento pessoal em sinergia com o resultados”, explica. Contudo, 1,22% (475) revelaram: “só citaria coisas boas, mesmo não sendo a verdade”. Nesse caso, a ação seria prejudicial, pois esse é um momento de respostas sinceras. Outros 0,84% (328) comentaram: “assumiria não ter sido bom, mas responsabilizaria os gestores” e 0,33% (130) pontuaram: “falaria mal, foi uma experiência ruim”.
Em qualquer circunstância se abster de uma responsabilidade não é correto.Todos podem aprender com situações desagradáveis. “No mínimo, isso gera consciência do certo e errado”, conclui.
Dica
Se você está a procura de uma vaga o conselho é prezar pela sinceridade, listar quais aprendizados conquistou em outras companhias, seja na universidade ou trabalhos voluntários e trabalhar para desenvolver o equilíbrio emocional. “Tansmita o quanto se está disponível e demonstre interesse em se desenvolver”, finaliza o especialista.
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