De acordo com levantamento da consultoria 4hunter, as principais causas da falta de motivação no ambiente corporativo são: salário abaixo da expectativa, clima pesado e falta de reconhecimento profissional. Muitas vezes, alguns fatores podem ser efeito de um cenário comercial conturbado. Ainda assim, as organizações devem procurar soluções a fim de diminuir o turnover.
Uma equipe desmotivada pode gerar sérias consequências para a corporação. Afinal, se o colaborador não está engajado, não levará as atividades da companhia como prioridades. Assim, ocorre um severo dano na produtividade, resultando em atrasos constantes, faltas, afastamentos, retrabalho e reuniões pouco eficazes.
Logo, há um prejuízo geral em toda a empreitada, afetando também nas vendas e perda da lucratividade. “Em um cenário desafiador, apresentar benefícios, entender e atender a necessidade dos contratados se torna ainda mais fundamental. Afinal, eles são a empresa e precisam estar felizes para atingir os melhores resultados. Motivar não é gasto, é investimento”, afirma o consultor de RH Marcelo Gomes.
Como combater a desmotivação?
Na visão de Vanessa Biscuola, analista de RH do Grupo Embrasa, na região de Campinas (SP), é decisivo estimular o suporte mútuo entre os funcionários. ”Quando se tem um espaço de colaboração, não de competição interna, e quando isso é visto e valorizado pela chefia, os trabalhos fluem e são tratados com prazer”, afirma.
Assim, mesmo diante da crise, algumas medidas podem ser tomadas para estimular e animar o staff. Algumas são:
- Identificar a fonte: como visto, as razões podem ser diversas. Assim, antes de qualquer coisa, é indispensável compreender quais são os impulsionadores do desânimo. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de satisfação ou entrevistas com os empregados.
- Planejar as melhores possibilidades para cada caso: ações pontuais voltadas para cada pessoa são uma maneira excelente de valorizar o esforço do time. Se uma das circunstâncias for a falta de transparência, por exemplo, é válido melhorar o diálogo interno e compartilhar decisões importantes com todos os membros semanalmente.
- O cotidiano faz a diferença: programas gerenciais são relevantes. Contudo, no dia a dia os profissionais e líderes realmente conseguem demonstrar suas habilidades e forma de enfrentar as dificuldades. Assim, fomentar o encorajamento deve ser um hábito diário.
- Alternativas de baixo custo: não é obrigatório ter um orçamento muito alto para conseguir retorno real e palpável. Basta uma gestão democrática, alinhada com um departamento de RH competente para contornar o baixo interesse com atitudes simples e baratas. Se a pessoa bateu todas as metas da semana em uma quarta-feira, por exemplo, pode ser recompensada com uma folga, um voucher, um almoço mais longo, uma tarde livre, um presente como ingressos para o teatro ou cinema. É válido avaliar os gostos de quem será premiado para o movimento ser ainda mais assertivo.
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