Se você é estudante e procura seu primeiro estágio, com certeza, possui algumas dúvidas. Uma pergunta frequente é sobre as modalidades curricular e extracurricular, bem como a remuneração. Calma, pois não é um bicho de sete cabeças. Fique por dentro com o Nube!
Segundo a Lei 11.788/08, o ato educativo escolar pode ser obrigatório ou não. No primeiro caso, ele é exigido pela instituição de ensino como parte da grade. Nesse cenário, o pagamento de contraprestação não é mandatório, mas sim opcional para a empresa concedente.
Nas graduações, as quais não exigem essa incumbência, os universitários podem escolher realizá-la ou não. Nesse caso, a corporação deve oferecer uma bolsa-auxílio, auxílio-transporte, recesso remunerado, entre outros benefícios previstos na legislação.
Na visão de Gabrielle Leo, consultora de recrutamento e seleção na Leo’s Consultoria em Campinas (SP), a atividade é um diferencial para os discentes. “A importância é tanto corporativa quanto pessoal, pelo conhecimento adquirido sobre mercado de trabalho, além do direcionamento profissional” afirma.
A legislação não especifica uma quantia mínima. Contudo, a fim de descobrir quanto se ganha em um estágio no Brasil, o Nube realiza anualmente a ‘Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio’. O levantamento de 2018 revelou uma média de R$ 1.095,89 no superior; R$ 1.003,23 para os tecnólogos; R$ 767,90 no ensino médio e técnico; e no nível médio a quantia é de R$ 631,10.
“O ideal é não escolher a área de estudo com base no valor do rendimento. Afinal, a satisfação será o fator mais relevante ao longo do tempo. A dica é apostar em testes vocacionais para conseguir um direcionamento”, recomenda Fátima Silva, analista de RH.
Assim, descubra quais são seus sonhos e vá atrás deles! Boa sorte.