Para garantir um adulto mais responsável e controlado nos gastos, é indispensável aprender o valor do dinheiro desde cedo. Muitos pais tentam ensinar seus filhos a poupar, economizar e investir conscientemente desde pequenos, mas existe uma grande dificuldade para iniciar esse hábito. Dessa maneira, os genitores acabam desistindo da ideia. Saiba mais!
Outro agravante é: a cultura brasileira não valoriza a educação financeira infantil como um tema carente de ser amplamente debatido entre os lares e, principalmente, nas escolas. Assim, pessoas sem a competência têm grandes chances de se endividar das mais diversas maneiras: cheque especial, cartão de crédito, boletos bancários etc. Por isso, na visão do estudante Wesley Souza, esse ensino é positivo e necessário, pois preenche uma lacuna existente na matriz curricular. “É urgente educar para o consumo, para investir e empreender”, afirma.
Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), 70% das meninas e meninos com acesso ao assunto nas instituições de ensino começaram a ajudar os parentes nas compras. Além disso, 98% passaram a tratar do tópico em casa, durante as refeições.
Já as porcentagens dos pesquisados sem acesso à matéria são bem diferentes: nenhuma delas participa de qualquer assunto relacionado às despesas familiares; quase metade pede tudo para o pai e a mãe quando os acompanham às compras nas lojas ou supermercados.
Para o coordenador do Ensino Fundamental Anos Finais do Colégio Marista Santa Maria, de Curitiba (PR), Hélio Martins, quanto mais cedo houver consciência do valor dos recursos, melhor. ‘‘Por meio de uma pedagogia do capital, a criança vai entender melhor quando os responsáveis negarem algo de valor, por exemplo’’, afirma. ‘‘Além disso, teremos indivíduos mais conscientes monetária e administrativamente falando. Eles vão comandar empresas, investir em negócios e tornar nossa cidade, estado e país em lugar com cidadãos controlados e conscientes’’, conclui.
Conte com o Nube e boa sorte!