O desemprego é uma realidade e as estatísticas já alertam: no Brasil 12,8 milhões de pessoas não estão no mercado, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O cenário é resultado da crise econômica no país, mas também se deve a outras questões.
Segundo o empresário Figueiredo Gel, uma das grandes dificuldades para preenchimento de postos de trabalhos tem a ver com a qualificação dos candidatos e as exigências do mercado. “Devido a desigualdade social, nem sempre esses requisitos serão cumpridos. Muitos não tiveram a oportunidade nem de completar os seus estudos, por ter de começar cedo a procurar uma forma de ajudar no sustento da família, há também quem não consegue pagar por uma educação de qualidade”, expõe.
Ingryd Gonçalves, estudante de geologia na Universidade Federal do Paraná, já enfrentou essa situação. A solução foi, inicialmente, procurar alternativas para ganhar uma renda. Assim, ela realiza aulas particulares de redação e já se envolveu em um projeto de iniciação científica da faculdade, para ter mais um auxílio financeiro. “Depois, foi o momento de me capacitar e melhorar minhas habilidades. Enviei currículos para lugares dos sonhos, até eu conseguir”, conta.
Portanto, o mundo corporativo torna-se cada vez mais competitivo e, por isso, o especialista separou algumas tendências para ficar de olho e buscar uma recolocação.
1. As buscas por trabalho se intensificarão por meio de plataformas on-line;
2. A demanda por profissionais não-técnicos tende a aumentar;
3. Há grande esforços para ampliar a diversidade e processos de inclusão nas empresas;.
4. As funções serão automatizadas por ferramentas de Inteligência Artificial para tarefas rotineiras;
5. Crescimento do número de mulheres em cargos de liderança;
6. Preocupação constante com a privacidade de dados e informações.
E você? Pronto para esse novo cenário? Boa sorte!