Como conhecer a si mesmo e aos outros e, a partir disso, gerar conexões poderosas e obter bons resultados? O autoconhecimento influencia diretamente no processo de ensino e atua pontualmente na forma de agir dos educadores. Isso reflete em uma compreensão mais profunda sobre os alunos. Assim, a comunicação se torna mais eficaz e assertiva.
No caso dos docentes, é essencial entenderem quais são suas limitações e, principalmente, suas potencialidades. “Quando se permite mergulhar no autoconhecimento, um mundo de possibilidades se abre e, assim, podemos conhecer quem realmente somos”, explica Rosiane Cristina Batista, professora do Colégio Marista Maringá no Paraná. Para ela, quando são exploradas as nossas próprias características e vontades, respeitamos os próprios limites e, consequentemente, os de quem está ao nosso redor.
Essa habilidade possibilita olhar, contribuir e avaliar cada criança de acordo com o seu jeito de ser e agir, valorizando o melhor e respeitando o fato de o ser humano aprender de maneira diferente e, por isso, necessitar de um olhar diferenciado. “Para aprimorar o papel do pedagogo, alguns questionamentos são necessários, como se perguntar se é uma pessoa realizada na profissão”, comenta. Dessa forma, será viável melhorar e tornar a carreira prazerosa e reconhecida.
Segundo São Tomás de Aquino, “só pode ser mestre quem se conhece e conhece aquilo ensinado”. Ou seja, o instrutor deve ter um conhecimento profundo, consolidado, compromissado, substancial e obtido mediante laborioso estudo. De acordo com a coordenadora pedagógica da Escola Roberto Norio, Alessandra Tiemi, o papel do educador, em geral, é ser um mediador no processo. “Ele deve ajudar a despertar o interesse pelo assunto e conduzir técnicas, metodologias e estratégias de acordo com o progresso e necessidade dos aprendizes”, enfatiza.
Portanto, é hora de se reinventar!