O Ministério da Educação (MEC) homologou as novas diretrizes curriculares para os cursos superiores de Engenharia. A implementação dos moldes de ensino pode ser realizada em até três anos após a publicação do documento e fica a cargo de cada instituição de ensino viabilizar o novo formato.
O projeto estimula a modernização da graduação para formar engenheiros capazes de enfrentar as transformações do mercado e os desafios impostos com o avanço tecnológico e da Indústria 4.0. Os três principais pilares da alteração são o aumento da qualidade do ensino; a maior flexibilidade na estruturação dos cursos, visando a inovação na formação; e a redução na taxa de evasão nessa modalidade.
Dessa forma, deseja-se tornar o ensino mais dinâmico e prático, com metodologias ativas e capazes de incentivar os alunos a projetarem soluções para problemas reais ao longo de todo o aprendizado. Para a gerente de projetos da Diretoria Acadêmica da Universidade Positivo no Paraná, Patrícia Maggi, a iniciativa potencializa o desenvolvimento de competências e não mais de conteúdos avulsos, os quais podem ser esquecidos em um curto prazo. “Mostraremos para o acadêmico o sentido de cada conceito, fazendo tudo se relacionar e ter uma ordem lógica”, explica.
Com isso, mais aulas práticas devem ser adotadas. Estudante do quarto ano de Engenharia Mecânica, Felipe Baiolim Pogere ressalta a importância desse tipo de atividade ao procurar uma colocação no mercado. “Com a aplicação dos conhecimentos na prática, aprendemos a utilizar ferramentas essenciais na busca por um estágio fora da universidade”, conta. Além disso, o estudante ressalta o valor da interação com os colegas, uma das propostas das diretrizes. “O aumento da frequência de trabalhos em grupo nos faz interagir mais”, conclui.
Para os educandos matriculados antes da modificação, vale o direito de concluir o curso com base nas normas anteriores.
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