Vivemos em uma era de muita competição no mundo corporativo, fazendo as pessoas abdicarem de suas vidas pessoais para produzir mais, ganhar destaque em suas carreiras e garantir o conforto de suas famílias. Contudo, não adianta tanto tempo de trabalho se a pessoa mal conseguir usufruir de seus ganhos.
Esse dilema carrega um conceito desafiador. Quando o tempo dedicado à corporação “invade” a esfera pessoal, surge a necessidade de conciliar esses dois aspectos, desenvolvendo estratégias para o equilíbrio entre ambas. “Não existe uma fórmula universal para todas as pessoas, afinal, cada indivíduo é único e tem recursos e situações particulares. A única coisa certa é um dia ter apenas 24 horas. Logo, como e onde você dedica esse período é uma questão de prioridade e disciplina”, afirma Vivian Wolff, coach de Vida e Carreira.
Luciano Zorzal é palestrante, consultor e sócio-fundador da Zorzal Consultores & Auditores Associados, também com filial em Santos. Para ele, ninguém deve prejudicar qualquer âmbito de sua existência, por estar com problemas na carreira ou na parte emocional. “Busque ser feliz, mesmo isso significando, em situações extremas, trocar de empresa ou profissão”, avalia.
É preciso aceitar essa situação e ter atenção. O mais importante é conhecer a si mesmo em profundidade, para poder elencar prioridades e fazer escolhas certas, sem correr riscos mal calculados. De acordo com a especialista é preciso separar suas atividades em três grupos:
(1) quais podem ser desempenhadas por outras pessoas e devem ser atribuídas aos outros;
(2) aquelas cuja essência é “ladra de tempo” e precisa ser eliminada;
(3) as quais só podem ser realizadas pelo próprio indivíduo.
Assim, será mais prático entender onde sua energia está sendo gasta, podendo promover mudanças construtivas em sua jornada. Leve sempre em consideração sua saúde e conte com o Nube em sua trajetória.