Em um cenário aparentemente dominado por máquinas, um estudo feito pela multinacional britânica Pearson, vai na contramão do imaginário popular. De acordo com a pesquisa, haverá sim impacto na criação de empregos, mas isso não é culpa única da automação. Então, cargos e funções serão modificados até 2030 em todos os ramos profissionais, colocando um mercado de trabalho apenas diferente dos dias de hoje, não, consequentemente, menor.
De olho nessas carreiras e na realocação de colaboradores, em tese, substituídos por máquinas, muitas empresas preferem explorar as competências humanas em diferentes cargos e não diminuir o quadro de funcionários. “Não podemos enxugar o RH da companhia, afinal, esses talentos constroem diariamente nosso nome. Por isso, diante da nova realidade, a tendência é realocar todos em atividades mais criativas e pensantes”, explica Roberto Vilela, presidente da RV Ímola em Guarulhos.
Para Silvana Fernandes, Head de RH da Pontomais, apesar dos recursos cada vez mais disponíveis, reter mão de obra qualificada e identificá-la na contratação continua sendo um desafio. “Agora, a questão é unir os conceitos de gestão à automação de serviços básicos, para o RH ser um departamento estratégico na evolução da organização”, comenta.
Ou seja, apesar das novidades, o pensamento está muito mais voltado ao desenvolvimento de habilidades à demissão em massa. Logo, a dica é entender quais pontos são passíveis de melhoria em seu perfil e investir tudo no lado comportamental.
Boa sorte!