Apesar do esforço em alcançar direitos iguais na sociedade ser de longa data, a luta das moças continua inclusive no ambiente corporativo. Embora as habilidades profissionais estejam relacionadas estritamente aos conhecimentos adquiridos durante a carreira, a abrangência do gênero feminino em cargos de liderança ainda é baixa.
Segundo uma análise da Fortune 500, em uma lista de 500 CEOs, apenas 32 são mulheres. A previsão é em 2025 o índice aumentar somente 20%. “As experiências de casar e engravidar fazem parte de um ciclo natural, mas as executivas de sucesso tiveram de abrir mão de vontades pessoais em algum momento, enquanto os CEOs provavelmente construíram uma família sem preocupações com a carreira”, afirma Flora Alves, CLO da SG - Aprendizagem Corporativa.
Portanto, é dever das empresas estimularem transformações capazes de empoderar o público feminino a ponto de atingir o potencial máximo. Afinal, quem investe na diversidade sai à frente da concorrência ao apresentar uma pluralidade de ideias. Essa foi a intenção da startup paranaense VHSYS, ao promover uma ação interna para todas as colaboradoras da empresa: a distribuição de uma cartilha para refletir sobre o amor próprio.
Com o tema "viva seu corpo", o material aborda rompimento dos padrões, superação, igualdade de gênero e empreendedorismo. "Promover a equidade em todas as atividades sociais são garantias para o efetivo fortalecimento das economias, o impulsionamento dos negócios e a melhoria da qualidade de vida não somente das mulheres, mas de todos. Aqui, nós lutamos sempre para o ambiente ser o mais acolhedor e livre de preconceitos possível", diz Camila Nichetti, Analista de Conteúdo.
Abaixo, Flora listou algumas habilidades das líderes:
Comunicação: devido à paciência para se comunicar de forma acessível com o uso da escuta e cuidados ao dosar as palavras, os colaboradores costumam sentir-se à vontade em conversar com uma alguém do sexo feminino. Logo, a gestora tem facilidade de estabelecer confiança com o time, a fim de esclarecer os objetivos da organização, o papel de cada e os caminhos a serem percorridos.
Observação: as supervisoras prestam mais atenção aos detalhes. Então, acabam desenvolvendo uma visão sistêmica. Ou seja, a capacidade de enxergar a companhia de uma maneira integrada. A característica é importante na identificação de falhas a serem aprimoradas e de fatores positivos fortalecidos.
Espírito Colaborativo: elas preferem exercer uma liderança horizontal, a qual encoraja o compartilhamento de informações e estimula o grupo a se alinhar com o propósito organizacional, a fim de atingir o mesmo objetivo.
Flexibilidade: além de aumentar o caráter persistente nas adversidades, a necessidade de cumprir uma jornada dupla leva-as a adquirirem uma maleabilidade indispensável para não se render à pressão e solucionar os desafios com agilidade. A competência também permite otimizar o tempo ao realizar diversas funções simultaneamente, sem perder o fio da meada em nenhuma.
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