Para os recrutadores já é uma prática comum ver currículos com informações falsas. Isso não é comum apenas no Brasil, onde 75% das informações são distorcidas. Segundo levantamento da DNA Outplacement, a frequência de dados errôneos é de 85% na Colômbia, 78% no Peru e 72% no Chile.
Por isso, as empresas têm incorporado no dia a dia ferramentas e estratégias para ajudar a detectar competências técnicas e soft skills (traços da personalidade). A intenção com isso é evitar a contratação dos mentirosos. “Um exemplo é o assessment, questionário muito utilizado para identificar conhecimentos, habilidades e atitudes dos candidatos”, explica Hugo Liguori, Diretor Regional da DNA.
O recurso também os auxilia no autoconhecimento, identificando pontos fortes e fracos para desenvolver ao longo da vida profissional. Todavia, Silmara Adad, supervisora do curso de Etiqueta e Comportamento Corporativo do Centro Europeu no Paraná destaca outro comportamento se espalhando pelas companhias. “Algumas corporações estão começando a adotar uma nova forma de seleção chamada de “recrutamento às cegas“, explica. De acordo com ele, a alternativa não leva em conta cor de pele, sexo, gênero e idade do profissional.
“Vale a competência na execução de suas atividades. Por aqui, isso já acontece desde o ano passado e é uma tendência”, ressalta. Por isso, cada vez mais precisamos abrir a mente, reciclar comportamentos para conviver e respeitar os indivíduos numa sociedade complexa e repleta de diferenças.
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