Para pais e mães, é comum imaginar os descendentes exercendo uma determinada profissão no porvir a partir de seus gostos na infância. Entretanto, segundo especialistas, esses fatores nem sempre se traduzem em carreiras na vida adulta. Infantis com habilidade para os números, por exemplo, tendem a procurar um ofício futuramente o qual tenha a ver com a competência. Porém, outros aspectos também costumam influenciar essa decisão.
“Existem muitos pontos para serem observados. A questão familiar, os interesses, os incentivos, os valores da criança são alguns deles”, explica Samarah Persel, professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo. Para ela, é válido incentivar os filhos em seus interesses, matriculando-os em cursos específicos daquela atividade pela qual têm apreço. “Contudo, é preciso notar com atenção se isso realmente nasce da cria ou se é fruto de uma expectativa dos adultos. Os pais devem deixá-la livre na própria escola”, ressalta.
Foi o caso do estudante de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (RJ), Léo Zamboti. “De certa forma teve uma influência, mas não por pressão. As experiências semanais proporcionadas na minha casa, como mecânica e elétrica, foram fundamentais para a escolha da minha trajetória profissional”, conta o jovem.
Assim, a indicação é apresentar os empregos aos pequenos desde sempre, mas sem qualquer expectativa, para evitar a coação. Apenas para saberem de quais maneiras é possível obter o sustento póstero.
Conte com o Nube e boa sorte!