A tecnologia ganha cada dia mais importância dentro das empresas e conforme a demanda por profissionais aumenta, a lista de competências atribuídas aos cargos também cresce. Apesar do mercado nacional ainda viver uma escassez muito grande por especialistas técnicos, nossa carência por profissionais de tecnologia com habilidades de liderança, empreendedorismo e comunicação, as chamadas soft skills, é ainda maior.
De modo geral, apesar de sua relevância, o planejamento de carreira não é uma prioridade entre os brasileiros. “É comum encontrar quem deseja crescer dentro de um segmento e planeja cursos para sua especialização. No entanto, as habilidades comportamentais, emocionais e de relacionamento interpessoal são completamente negligenciadas”, afirma Felipe Harmel, headhunter da Yoctoo.
Os engenheiros de dados, por exemplo, devem investir em habilidades ligadas à sua atuação, como pensamento crítico, visão de negócio, espírito de dono e resiliência. Agora se o objetivo é buscar posições mais ligada à estratégia, o ideal é focar em liderança, comunicação, empreendedorismo, criatividade e inovação.
Clarisse Andrade é professora de soft skills no Rio de Janeiro e garante: “para obter sucesso nessas empreitadas, o ideal é pensar fora da caixa. As oportunidades não estão na academia tradicional. Para se aprimorar, é necessário buscar outras ferramentas, como cursos livres e coaching".
O ambiente organizacional demanda cada vez mais de talentos autônomos. Então, para Harmel, o ideal é se desenvolver em cima de suas qualidades e pontos de melhoria. “Nesse sentido, é indispensável receber feedbacks constantes sobre questões a serem mantidas e melhoradas”, assegura.
Somente com uma meta estabelecida é possível buscar aperfeiçoamento. Portanto, trace um plano e persevere!