No trabalho, temos colegas de diferentes idades. Segundo pesquisa do Nube, para 80,67% das pessoas, o convívio é ótimo e gera aprendizado. Outros 17,75% crescem muito com quem tem mais experiência. Saiba mais nesta matéria!
As pessoas nascidas entre 1945 e 1964 (baby boomers), 1965 e 1980 (X), 1980 e 2000 (Y ou millenials) e depois de 2000 (Z) já integram as mesmas corporações. Na visão da estagiária Camila Mesquita, a troca é positiva. “Acho importante fazer parte de uma equipe multigeracional. É necessário termos diferentes visões”, comenta.
Uma das trocas clássicas é quando os jovens querem mudar tudo imediatamente. Então, o grupo oposto entra em ação para implementar as mudanças com cautela. Porém, estudo da Amcham-Brasil mostrou uma realidade preocupante: 75% das empresas têm problemas envolvendo desacordos entre os profissionais vindos de épocas variadas. E 70% delas ainda não conduzem ações para facilitar tais relacionamentos.
Para Vitor Barletta, professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), o principal desafio é sempre o mesmo. “Em todos os tempos e relações sociais, é preciso honrar a diversidade e as diferenças. As empresas devem se tornar outro tipo de ambiente, fomentar o debate e o respeito mútuo”, recomenda o especialista.
Se você deseja evitar conflitos, a dica é ouvir atentamente o outro e entender as razões pelas quais ele pensa daquela maneira. A boa comunicação permite conhecimento e produtividade aproveitando o melhor de cada perfil.