Muitos candidatos a vagas de estágio e aprendizagem perdem as oportunidades por conta de vacilos na língua portuguesa. Segundo pesquisa do Nube, 46,3% dos jovens são reprovados nos testes. Em um mercado cada vez mais competitivo, é fundamental evitar deslizes como este.
O levantamento foi realizado realizado com mais de 8 mil concorrentes. Aplicou-se um ditado, com 30 palavras do cotidiano, como “exceção”, “textura”, “artificial”, “autorizar”, “licença” e “desperdício”. Quem cometesse mais de sete erros era eliminado. Houve 3.811 reprovados e 4.428 aprovados.
Na visão de Ricardo Jovenato, analista de RH da Leão Engenharia, em Ribeirão Preto (SP), o dado é efeito de falhas na dinâmica do ensino e aprendizado do vernáculo. “O aluno se depara com uma disciplina puramente normativa e pouco estimulada. O professor precisa se adequar à falta de Investimentos e de Políticas Públicas eficazes, aos desafios da inclusão, aos conteúdos didáticos estabelecidos pelo governo etc.”, analisa.
As consequências dessa defasagem vão além da sala de aula. Afinal, a correta ortografia é relevante para qualquer profissão. “O bom uso da gramática para as empresas é um requisito indispensável. É compreensível, porque tudo gira em torno da comunicação: e-mails, relatórios, memorandos, reuniões, documentos…”, ressalta Jovenato.
Pensando nisso, a estagiária Clara Guido não deixa passar incertezas sobre o tema. “As vezes tenho dificuldade com coisas muito pequenas. Porém, como minha mãe é formada em Letras, sempre recorro a ela quando tenho essas dúvidas”, afirma.
Listamos algumas dicas para quem deseja se aprimorar no idioma:
1. Cultive o hábito de leitura e assista bons jornais para assimilar a fala correta.
2. Faça cursos para melhorar sua instrução.
3. Peça para outros apontarem seus vícios de linguagem.
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