Bater papo é bom, mas e na firma? Segundo pesquisa da Track Via, 14% dos colaboradores são atrapalhados pelas conversas paralelas com os colegas. Se é aquela pessoa sem limites na hora de contar histórias, a situação piora e a produtividade vai para o ralo. Como lidar com a circunstância? Descubra nesta matéria!
Perguntamos aos nossos leitores como eles enfrentam quem papeia demais no ambiente profissional. A maioria, ou 60,39%, disseram “eu escuto e vou antecipando os fatos para ganhar tempo”. Outros 35,01% afirmaram “eu sempre sou paciente e venço o outro pelo cansaço: quando para de falar, eu começo”.
Para Filipe Bastos, analista de RH da Talentos Consultoria, no Rio de Janeiro (RJ), tudo em excesso é desfavorável. “No cenário corporativo isso pode trazer prejuízos. Nossas ações acabam nos rotulando. Logo, alguém com esse comportamento é passível de ser visto como uma indivíduo sem filtro ou timing para ser estratégico, inconveniente, pouco confiável, e por aí vai”, ressalta. Portanto, é fundamental tomar cuidado com a postura.
Esse tipo de atitude perturba a estagiária Ana Rita Ruescas. Assim, ela costuma responder apenas o primordial. “Gosto de seguir uma linha de raciocínio, mas, em contrapartida, às vezes o diálogo vira um modo melhor de vivência para o serviço não ficar silencioso e monótono”, destaca a jovem.
A fim de trabalhar essa característica positivamente, a dica é praticar a audição ativa. “Tem um ditado assim: Deus fez duas orelhas e uma boca, por isso, vamos ouvir mais e falar menos. A escuta genuína é rara e pode tornar a comunicação mais assertiva”, recomenda Bastos.
Se você precisa lidar com quem tem esse perfil, a orientação é ser mais tático. Caso necessário, indique seu interesse pelo assunto, mas dê a ideia de finalizá-lo em outro momento, como no intervalo. Meça suas palavras e também as consequências.
Não perca o foco!