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Comunicação para líderes 

Notícia | 22/10/2018

Layane Bittencourt

Comunicar-se de forma clara é essencial para qualquer profissão. Contudo, e quando ela não é eficaz? Não é incomum encontrarmos casos assim. Segundo pesquisa do Instituto Paulo Montenegro e da ONG Ação Educativa, apenas 8% dos brasileiros, entre 15 e 64 anos, são capazes de se expressar de forma plena.

Para Kim Archetti, especialista em comunicação verbal, não basta ter uma boa formação e vasto conhecimento técnico, mas carência de competência comportamental. “Essa falta fica evidente e prejudica a organização, tanto de forma interna, na interação entre os colaboradores, quanto externa, quando é preciso dirigir-se a agentes do mercado”, evidencia.

Discursos mal conduzidos, por exemplo, podem confundir o receptor e deixá-lo confuso em relação à postura da empresa. Já em reuniões ou outras situações, há quem acredite ser importante falar bastante, sem dar pausas e impedir a interação. Para esses, Archetti aconselha priorizar o diálogo e assertividade. “Afinal, um bom comunicador deve estar atento quanto à hora certa para parar de falar e começar a ouvir”, lembra.

A gestora de RH, Ivani Vieira, de São José dos Campos, aposta nesse modelo. De forma alinhada, busca sempre processos para passar a informação de maneira sólida e com confiança. “Por exemplo, ao apresentar a promoção de alguém para o time, o tema deve estar estruturado para ficar claro à equipe e à companhia o real motivo daquela movimentação”, conta.

Assim, quem deseja se aprimorar nesse quesito, deve buscar estratégias de desenvolvimento pessoal, a fim de tornar a habilidade natural em sua personalidade. “Preparar-se, investir em autoconhecimento e ter empatia com o público são técnicas essenciais”, indica. Outro ponto merecedor de destaque é conhecer os seus próprios movimentos. Utilizar a linguagem corporal a seu favor, pode ajudar a chamar a atenção do outro e perceber se ele está envolvido.

Portanto, antes de tudo, é preciso olhar para os impedimentos de sua evolução. “Desenvolver novas competências requer autocrítica, paciência e muita prática. Por meio de uma análise honesta de si mesmo, é possível identificar os pontos fracos e fortes e trabalhar para tornar-se cada vez melhor nessa arte”, finaliza Archetti.

E você? Treina esse aspecto? Se a sua vontade é alcançar a posição de liderança, invista nessa questão e boa sorte!

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