Você tem afeto pela sua atividade? Segundo pesquisa da Gallup, 72% das pessoas não gosta do próprio trabalho. Algumas chegaram ao ponto de estarem ativamente desengajadas: têm até interesse em prejudicar a empresa na qual atuam. Quais são as consequências disso? Saiba mais nesta matéria!
A falta de identificação com o labor traz efeitos alarmantes. De acordo com estudo da Universidade de São Paulo - USP, 20% dos infartos acontecem na segunda-feira de manhã. Para os especialistas, o dia é um gatilho o qual desencadeia os problemas cardíacos. Isso se deve ao estresse físico e emocional provocado pela transição de um período de descanso e relaxamento para outro, de tensão e ansiedade.
Emiliano Sabino, chef executivo no clube Hilton Pilar Golf, no Rio de Janeiro (RJ), foge das estatísticas. “Não há outra forma de viver a gastronomia senão com paixão. A disciplina na área é muito dura e difícil, precisa de tempo para formar um profissional. É impossível fazer uma carreira sem amar o ofício”, afirma. Para ele, o sentimento faz toda a diferença. “Quando você tem um sonho e se dedica para realizá-lo, vai aprendendo e colhendo os frutos. Assim, surge cada vez mais curiosidade para adquirir novos conhecimentos e fica envolvido”, opina.
Na visão da coach Régia Facundo, o fascínio é sinônimo de êxito. “Ter sucesso é trabalhar com aquilo do qual se gosta, usando suas habilidades, equilibrando com a vida particular”, comenta. Para ela, é fundamental olhar além do status, poder e dinheiro. “Esses 3 pontos são importantes, mas é perigoso se basear apenas deles. Pois se faltar um, a pessoa pode se frustrar ou sentir-se incapaz”, explica.
Portanto, a dica é buscar uma profissão com a qual haja afinidade. É interessante planejar onde se quer chegar. Dessa maneira, consegue-se estipular estratégias para isso.
Boa sorte!