Whatsapp ou disciplina? Segundo pesquisa da TIC Educação, 49% dos docentes permitem o uso do celular para fins pedagógicos. O objeto até ajuda na hora de investigar sobre o tema do dia. Entretanto, ele não seria um causador de dispersão? Como monitorar? Saiba mais nesta matéria!
De acordo com o levantamento, o dispositivo já faz parte da vida de 93% da população brasileira. O dado engloba várias crianças e jovens, formando a chamada “geração hiperconectada”. A preocupação com o emprego excessivo da ferramenta vai da segurança até o aprendizado, pois ela pode ser aliada ou vilã dos estudos.
Nas aulas da professora de idiomas, Josefina Lopes, o uso está liberado para busca em dicionários e tradutores. Porém, ela fica de olho no comportamento dos pupilos. “Quando temos o aparelho na mão, imediatamente acessamos aplicativos de mensagens instantâneas, fotos, entre outros. Perde-se um pouco a concentração”, comenta.
Na visão de Daniel Pinheiro, acadêmico do Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro (RJ), alunos do ensino fundamental e médio não precisam dessa concessão. Contudo, universitários aproveitam melhor o recurso. “Muitos dependem da comunicação e sistemas de apuração a todo momento. Então, só deriva da maturidade de cada um saber a hora de deixar o smartphone e prestar atenção”, opina. Por isso, ele desfruta do apetrecho para agilizar suas atividades. “Adianto outras tarefas, faço pesquisas ou aprofundo o assunto apresentado”, finaliza.
Existem maneiras de operar o mecanismo de forma benéfica. Para isso, Josefina recomenda foco. “Tenha seu objetivo em mente, afinal, estudar exige tempo e vontade. A correria do dia a dia e o cansaço acumulado são fatores capazes de atrapalhar o conhecimento”.
A dica é dispor do celular para ações dentro do contexto do aprendizado e colocá-lo de lado se houver dispersão. Utilize-o a seu favor!