O segundo semestre passa voando e os meses são marcados pela pressão em todos os níveis da estrutura escolar. Enquanto os coordenadores têm de apresentar resultados, os professores precisam dar conta do conteúdo e conduzir outras atividades. Por sua vez, os alunos enfrentam os desafios de manter boas notas, recuperar as ruins, e, no caso do ensino médio, estudar para o vestibular.
Contudo, esse período pode ser melhor administrado quando os domínios socioemocionais são colocados em prática. Para Tania Fontolan, diretora-geral do Programa Semente, a tomada de decisões responsáveis é essencial no planejamento. Assim, é válido aproveitar experiências de anos anteriores para reforçar os pontos positivos e ajustar os negativos.
“Parece óbvio, mas, na ansiedade, muitas pessoas se atrapalham para organizar os próximos passos e utilizam pouco a boa vivência acumulada”, explica a educadora. Então, tomamos decisões melhores quando consideramos mais variáveis simultaneamente. “Avaliar o passado é fundamental nesse processo”, ensina a educadora.
Além disso, mantenha o foco e cumpra as metas. Segundo a especialista, dificuldades e intercorrências acontecem. A palavra-chave é equilíbrio. “Por outro lado, às vezes é necessário reavaliar a situação para não insistir indefinidamente em estratégias inadequadas. Perseverança e teimosia são coisas diferentes”, adverte.
Para os alunos prestes a fazer processos seletivos como o Enem e os vestibulares, é aconselhável desenvolver meios para lidar com a pressão do momento. Técnicas de respiração podem ajudar no controle da ansiedade, por exemplo.
Helton da Silva de Oliveira é estudante de Ciência Contábeis na UniCarioca. Para ele, diante da pressão do momento, é imprescindível o educando entender o fato do professor estar em sala de aula para ensinar e compartilhar conhecimento. “Cada um precisa estar interessado e buscar o aprendizado desejado. Não é legal só esperar ser cobrado”, afirma.
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