Nas conversas com amigos, familiares e até mesmo colegas de trabalho e estágio, um dos assuntos mais falados é a falta de noção de algumas pessoas. Quem é mais antigo chamaria de etiqueta, o conjunto de regras para convivermos em sociedade. Agora, ela possui uma nova nomenclatura no universo empresarial e é chamada de comportamento corporativo. Saiba!
O Nube realizou uma pesquisa com o seguinte questionamento: “o comportamento pode pesar mais que o desempenho?”. Para 76,25% dos participantes, ambos são importantes. Já para 14,20% dos entrevistados, esse é um aspecto bastante valorizado pelas organizações. Certamente, o equilíbrio é imprescindível.
Segundo Silmara Adad, supervisora do curso de Etiqueta e Comportamento Corporativo, do Centro Europeu, manter uma postura adequada se trata de uma competência social. Para ela, não adianta apenas ter um currículo recheado se a pessoa não souber lidar com as situações cotidianas e adversas de modo sensato.
De acordo com a especialista, ter determinados cuidados confere brilho à pessoa, o qual a faz ser bem lembrada no âmbito do trabalho e também social. “Ter etiqueta pode garantir a sua entrada no mercado, sua ascensão na carreira e até mesmo sobrevivência”, aponta.
A assistente executiva, Jane Santos, do Rio de Janeiro, enxerga esse aspecto como fundamental para ter um clima colaborativo e, principalmente, ético. Ela exerce no seu dia a dia esses cuidados. “Não deve-se mudar os valores pessoais e a personalidade, mas algumas algumas atitudes precisam ser adaptadas a esse microcosmo, para o ambiente se manter agregador, a equipe funcionar como uma engrenagem e o resultado final ser alcançado”, explica.
Para evitar alguns episódios inadequados, a corporação deve apresentar uma clara comunicação interna e buscar o cumprimento de regras. Já o colaborador, deve ter consciência de seu papel dentro daquela organização e quais são as consequências de suas atitudes. Isso também vale para o universo on-line, o qual pode ser até mais grave e perigoso.
Ser um bom profissional exige responsabilidade e competência. Precisamos abrir a mente, reciclar modelos para conviver e respeitar os indivíduos numa sociedade cada vez mais complexa e repleta de diferenças.
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