Em um mundo onde a cada dia surgem inovações e necessidades, empresas e profissionais se reinventam a todo momento para ter sucesso. Com o mercado de trabalho sofrendo modificações constantes, trazidas pelas novas gerações e múltiplas demandas, uma dúvida surge: hoje, “o que é ter sucesso profissional?”. Para responder essa pergunta, ouvimos 36.880 jovens de todo o Brasil, com faixa etária entre 15 e 26 anos. Veja o resultado!
O estudo ocorreu entre 9 e 20 de abril e, para a grande maioria, ou seja, 60,11%, ou 22.167 dos pesquisados, o êxito está em “fazer sempre o melhor, sem passar por cima de ninguém”. Para o analista de treinamento, Everton Santos, o índice foi expressivo, pois está cada vez mais claro como um comportamento sem escrúpulos, causa a desmotivação da equipe e descrédito em relação a liderança. “Essa postura desperta dúvidas quanto a confiabilidade, levando à exclusão”, comenta. Logo, um colaborador desonesto é cada vez menos acionado pelos seus pares para contribuir com ideias e projetos. “Consequentemente, não é visto como um vencedor”, afirma.
Na sequência, 19,45% (7.174) disseram: “não existe um sucesso profissional eterno, é sempre preciso ir atrás dele”. De acordo com o especialista, a vitória é pessoal, portanto, é sim preciso lutar por ela, pois isso trará satisfação e motivação para alcançar outros objetivos. “Para alguns, o triunfo é ter um trabalho prazeroso, próximo à residência, com flexibilidade para cuidar dos filhos ou o qual possibilite ir de bicicleta. Já para outros, pode estar relacionado à alta remuneração, capaz de suprir todas as necessidades. Seja qual for, é válido nunca se acomodar”, recomenda.
Na visão de 17,88% (6.593), o ideal é “ser respeitado por todos por conta das competências adquiridas”. A deferência vem por meio de uma conduta ética, educada e com resultados positivos. “Quando o colaborador passa segurança a todos os membros do grupo, dá boas indicações dos colegas e se preocupa em contribuir com as atividades e desenvolvimento dos demais, é lembrado positivamente” assegura Santos. Com isso, consegue futuras promoções e recomendações para transição de carreira.
Por fim, 2,57% (946), enxergam “ter muito dinheiro, trabalhar pouco e ser admirado” como o verdadeiro ápice em uma trajetória. Todavia, esses devem levar em consideração o fato de quanto maior o salário, mais atribuições serão incorporadas à jornada diária. “O mercado deve ser visto como uma troca equivalente, ou seja, recebe-se pelo tanto produzido e pelo quão importante é o cargo para empresa”, enfatiza o analista. Então, talvez essa não seja a fórmula do sucesso. “É interessante vislumbrar não só bons rendimentos, como também experiências e qualidade de vida”, assegura.
Como dica geral, é essencial aprimorar a paciência, pois tudo tem um tempo para acontecer. “O aprendizado virá de forma gradativa, mas de um modo a ser aproveitado em sua plenitude”, assegura o analista. Assim, quando mantemos nossa concentração é mais fácil ver resultados consistentes. “Portanto, dar o melhor de si, pedindo ajuda quando necessário, é um bom caminho para chegar ao topo!”, finaliza Santos.
Boa sorte!