Quando pensamos em ambiente de trabalho, temos uma imagem bastante similar em mente: a ideia de uma equipe, coordenada por um líder. Entretanto, essa concepção nem sempre é seguida nas corporações. Cada vez mais, é abordada uma nova ideia de times sem um diretor. Descubra mais nesta matéria!
Na visão dos jovens, os antigos moldes de organização em uma empresa estão obsoletos. Para chegar a essa conclusão, o Nube fez uma pesquisa e perguntou: “se você pudesse mudar algo no universo dos negócios, o que seria?”. O levantamento contou com a participação de mais de 10 mil estudantes. Desses, 36,56% querem acabar com as hierarquias. Outros 30,53% afirmam: “mudaria tudo: o sistema está ultrapassado”.
Gilson Mota é coach na Experimente Voar, de Campinas. Para ele, esses resultados são causados por todas as transformações trazidas pelas novas gerações e por perceberem possíveis restrições em suas capacidades de desenvolvimento. “O crescimento do colaborador fica limitado à visão do gestor. Por isso, os mais novos relacionam a hierarquia a algo ruim”, explica.
Segundo o especialista, a Geração Y é independente, mas adverte: “são mais imaturos emocionalmente e, nesse ponto, um superior pode fazer falta no processo de amadurecimento”. Para ele, quem assume esse cargo precisa se manter atualizado. “É essencial entregar perspectivas reais de futuro e um plano consistente de crescimento”, afirma.
Gabriela de Oliveira estuda administração com ênfase em comércio exterior na Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo e já estagia na área. Mesmo representando os millennials, a universitária defende: “as lideranças possuem responsabilidade para determinar os projetos e os meios para melhor executá-los”. Para ela, acabar com os níveis hierárquicos implica em falta de direção. “Democratizar os processos no trabalho torna ainda mais necessária a presença de alguém liderando, expõe.
Portanto, é necessário entender as novas demandas do mercado e buscar se adequar a elas. Novos padrões organizacionais têm surgido e mudado o cenário da alta perfomance do universo profissional. Os desafios estão em constante mudança e é imprescindível se atentar a eles. Os modelos horizontais podem funcionar, assim como os tradicionais também. Nos dois aspectos, o indispensável é a boa comunicação, a empatia e um relacionamento estável com todos. Só assim, é possível definir objetivos e segui-los com precisão.
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