Hoje, os colaboradores são considerados os mais importantes diferenciais competitivos no mercado de trabalho. Um bom time, alinhado e em sincronia, certamente, alcança melhores resultados. Pensando nisso, diversos estudos tentam entender quais aspectos são mais relevantes para alguém se sentir feliz no trabalho, estágio e aprendizagem.
O mais importante, segundo especialistas em recursos humanos e gestão de pessoas, é ter o senso de pertencer a algo maior, encontrando um propósito e sentindo sua contribuição. Segundo a palestrante, consultora e treinadora comportamental, Gaya Machado, a alegria nos proporciona uma vantagem química concreta. “Emoções positivas inundam nosso cérebro com dopamina e serotonina, substâncias não apenas capazes de nos fazer sentir bem, como responsáveis por sintonizar os centros de aprendizado em um patamar mais elevado”, diz.
Ou seja, elas nos ajudam a organizar informações novas, além de nos permitir criar e sustentar mais conexões neurais, levando-nos a pensar com mais rapidez e criatividade. Estar contente nos torna mais hábeis em análises complexas e, na resolução de problemas, e possibilita enxergarmos e inventarmos novas maneiras de fazer as coisas.
Graciele Milan é coordenadora de RH da Allog International Transport, também com filial em Campinas. De acordo com ela, o tema é uma das premissas de valorização dos funcionários, adotada pela corporação na qual atua, para estimular os times e criar condições necessárias ao bom desempenho e satisfação. “Para ser feliz no trabalho é preciso gostar das atividades e estar na posição certa. Só assim teremos ótimos profissionais, com estímulo ao crescimento. Faz parte de nossa cultura disponibilizar diversos benefícios, um ambiente de trabalho agradável e praticar a retenção de talentos”, revela.
Em contrapartida, um funcionário infeliz resulta em aumento de faltas e em presenteísmo (quando está no local, mas com a mente em outro lugar), levando a uma menor produtividade e a resultados de qualidade inferior. Além disso, segundo a Society for Human Resource Management (SHRM), o aumento na rotatividade de trabalhadores gera um custo de 100% a 300% do salário-base dos empregados desligados recentemente.
Portanto, estimule o grupo no qual lidera e veja a evolução!