Para muitos, a possibilidade de não ter um chefe é um sonho cada vez mais presente, em organizações com gestão horizontal. Ou seja, onde todos ocupam a mesma posição. Entretanto, a realidade não é tão simples assim. Trabalhar em uma empresa desse tipo é desafiador, pois o colaborador tem de desenvolver algumas características para o desempenho não ser prejudicado.
O comprometimento é o principal aspecto a ser destacado. “Os funcionários precisam entender a necessidade todos estarem engajados e atentos para a corporação crescer, independentemente da área de atuação”, afirma o empresário Egton Pajaro.
É como se as preocupações do gestor fossem diluídas. A figura do líder não se desfaz, pois algumas pessoas acabam se destacando mais e assumindo a responsabilidade para si. “Alguns empreendimentos já nasceram nesse modelo e outros estão caminhando e se adaptando para implantá-lo”, avalia o especialista.
Portanto, vale a pena desenvolver algumas competências para estar apto a ingressar em um lugar com esse tipo de pensamento. Veja algumas dicas de Pajaro:
Gestão do tempo: ninguém cuidará de suas atividades e em qual ordem devem ser feitas. Você precisará ter esta visão para conseguir administrar a sua rotina e realizar as entregas. O autogerenciamento tem de prevalecer.
Ser proativo: assuma o papel como se você fosse o dono do negócio e sinta a responsabilidade dessa tarefa. A partir disso, pense como um todo e não apenas partes. Assim, será possível verificar quais atividades são necessárias, sem ninguém precisar mandar.
Conflitos: o profissionalismo do time deve permanecer em primeiro lugar. Os problemas não podem, de forma alguma, impactar no desempenho. Para isso, todos precisam estar voltados a esse propósito.
Ser criativo: é fundamental pensar em soluções inovadoras e não apenas solucionar a situação, mas sim transformá-las em oportunidades.
Quem já aderiu a esse tipo de gestão, apoia e indica. “O nosso espaço de trabalho foi pensado para facilitar ao máximo a comunicação das pessoas e evitar burocracias desnecessárias. Não temos baias e nem salas fechadas com paredes. Trabalhamos em um open space (espaço aberto) e todo mundo é acessível”, explicam os funcionários da Aurum, com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis.
E você, está pronto para entrar nesse nicho? Fique atento aos conselhos do Nube e boa sorte!
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