Na hora de montar o currículo, muitas pessoas têm dificuldade para organizar as suas atividades profissionais e decidir quais pontos entram ou ficam de fora. Antes de tudo, é preciso entender a objetividade e a clareza como duas características essenciais. Por outro lado, cometer erros de português e colocar informações desnecessárias são alguns dos motivos para excluir candidatos antes mesmo da entrevista.
Em um momento cada vez mais competitivo, no qual as empresas recebem centenas de candidaturas para uma única vaga, construir um documento atraente pode fazer a diferença. “Esse será o primeiro contato do recrutador com o profissional e, portanto, é preciso destacar as próprias qualidades e mostrar as razões para você ser o candidato ideal para ocupar o cargo”, explica Claudia Santos, diretora da Emovere You. Pensando nisso, a coach separou algumas dicas para auxiliar:
1. Objetividade: vá direto ao ponto e tenha um objetivo definido, deixando claro qual a função desejada. Esse dado pode ser trocado de acordo com a corporação e a vaga. Não se alongue e descreva brevemente a sua formação acadêmica e o trabalho realizado em suas experiências anteriores. Na hora de listar atividades extracurriculares, escolha as mais relevantes. No caso de um iniciante, uma página é suficiente. Para os mais experientes, não há problema em utilizar três ou até quatro.
2. Clareza e organização: faça um perfil limpo e legível, sem fotos, ilustrações ou muitas cores. Os textos devem ser curtos e bem escritos.
3. Informações básicas: pretensão salarial, referências de empregos anteriores e informações de familiares são completamente desnecessários. É fundamental resumir tópicos básicos, como objetivo, dados pessoais, formação acadêmica, experiência profissional, idiomas, habilidades e cursos.
4. Habilidades: evidencie seus talentos e qualificações profissionais, mas evite termos subjetivos, com adjetivos e elogios. Além disso, experiências internacionais, conhecimentos técnicos e trabalhos voluntários, por exemplo, são uma ótima forma de mostrar as suas qualidades e seu interesse em adquirir aprendizado.
5. Honestidade: é essencial as informações serem totalmente verdadeiras. Inventar cargos, cursos, experiências internacionais ou fluência em idiomas pode destruir a sua credibilidade, pois mentiras podem ser facilmente descobertas. Além disso, é possível ter dificuldades para realizar as funções exigidas, caso seja contratado.
Para Wagner Ballak, professor de administração no Centro Universitário Anhanguera, em Paraty no rio de Janeiro, “o pior tipo de profissional é o mentiroso, pois ele se sabota e sabota a confiança da organização”. Portanto, siga as dicas acima e seja sempre transparente, afinal, existe o perfil certo para a vaga certa.
Boa sorte!
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