Um estudo publicado recentemente por professores da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, e da Leeds School of Business, dos EUA, mostra como as reclamações de funcionários podem contaminar o ambiente de trabalho e diminuir o engajamento das equipes.
Os pesquisadores pediram a um grupo de mais de cem funcionários para relatar problemas encontrados no trabalho ou fora dele: desde travamento de um computador, erros de cálculo ou de planejamento, conflitos com colegas ou chefes, até excesso de trânsito ou mau humor. O resultado revelou o fato de pessoas com menos “espírito esportivo”, sofrerem um efeito maior dos eventos negativos. Em contraponto, quem reclamou menos apresentou mais satisfação no trabalho.
Com isso, ficou claro como o foco nas adversidades pode torná-las maiores e, muitas vezes, a solução não está nas mãos de quem se queixa. A psicóloga e coach, Iaci Rios, ressalta o fato de serem os nossos modelos mentais os responsáveis por nos fazer reagir de uma forma ou outra diante dos obstáculos. “Assim acabamos desenvolvendo uma postura mais otimista ou de reclamações”, enfatiza.
A especialista ressalta como a lamentação pode trazer males ao mundo corporativo, mas assegura “todos somos dotados de recursos para virar a chave se assim o desejarmos”. Um dos principais papeis dos líderes nas empresas é justamente ajudar suas equipes a lidar de modo benéfico com as barreiras. “O gestor vem sendo cobrado cada vez mais para liderar essas diferenças e ajudar seu time a ter um bem-estar maior, pois isso gera mais motivação, mais engajamento e mais felicidade”.
Portanto, olhe para o seu grupo e veja quais pontos pode melhorar e como é possível auxiliar. “Seja ético, tenha atitude e proatividade”, estimula Cristina Telles, gerente de recursos humanos da Centro Universitário Carioca, no Rio de Janeiro.
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