Nos momentos mais complicados do mercado, como uma crise, as características legítimas de um gestor são muito necessárias. É preciso reunir foco, empatia, conhecimento e um olhar visionário para enxergar a luz no fim do túnel.
O Brasil mudou muitos nos últimos anos e só quem tiver consciência do momento de transformação pelo qual passamos, poderá criar perspectivas melhores para o futuro. “Uma das grandes características de um gestor, hoje, é a resiliência”, reflete Tarsia Gonzalez, palestrante e consultora. Para ela, é fundamental passar por modificações, sem deixar de lado os objetivos, valores e se empenhar para o time todo, comprometido, para chegar até o final.
As chefias têm de lidar com dois vilões. O primeiro é querer a empresa caminhando com o seu foco pessoal e não como um organismo composto por várias personalidades. “Ou seja, deve-se olhar para os funcionários, para seus times, e entender suas capacidades”, enfatiza a especialista.
Outro grande problema é a incapacidade de ser maleável, de entender quais mudanças são inevitáveis. “Cada gerente tem de escolher suas batalhas, claro. Em alguns momentos não se pode ceder, para não perder a identidade da companhia. Entretanto, existem novidades necessárias, as quais ou a companhia se adapta, ou acaba retrocedendo”, comenta.
Porém, como não ceder à crise? Tarsia explica: “se os processos são válidos e as equipes estão coesas, logo os resultados aparecem”. O importante ao líder é manter-se fiel a cultura da companhia e não esquecer jamais o fato dos colaboradores serem o bem mais precioso de uma corporação. “Esse reconhecimento e cuidado com o grupo fazem a diferença nos resultados no fim do mês”, afirma Luciana Machado, rsponsável pelo departamento de Fator Humano na Transvip no Rio de Janeiro.
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