Apesar de enfrentarmos uma situação econômica desfavorável no país, o mercado de tecnologia cresce. Ainda assim, a quantidade de profissionais qualificados não vem acompanhando essa curva acentuada. Nesse cenário, de um lado, empresas buscam contratar pessoas experientes e, do outro, há uma oferta escassa de talentos, com recém-formados e/ou pouco gabaritados.
Esse problema acontece por uma combinação de fatores. “Inicialmente, apesar da criação de colégios técnicos, o interesse pelo ramo ainda é relativamente baixo e não atende a toda a demanda do mercado”, explica, Cassiano Monteiro, líder no Guichê Virtual, também com atuação no Rio de Janeiro. Em seguida, a velocidade absurda no avanço das tecnologias faz pouquíssimos terem mais de dois ou três anos de vivência nessas ferramentas inovadoras.
Enquanto isso, há uma explosão de startups e outros empreendimentos do setor emergindo. Empreendedores estão visualizando diversas oportunidades de negócio, baseadas em inovação e estão famintos para aproveitá-las o mais rápido possível. “Por isso, precisam com urgência de mão de obra capacitada e com potencial para, rapidamente, desenvolver os produtos e serviços para atingir o público em tempo hábil”, enfatiza.
Dentro desse cenário, o recrutamento está cada vez mais complexo e demorado. Com isso, as organizações diminuem os requisitos necessários para a contratação. “Além disso, cargos mais altos são oferecidos a colaboradores menos experientes, como forma de atração e retenção de pessoas”, revela o especialista.
Para quem é mais qualificado, forma-se um excelente cenário para buscar novos desafios e melhores condições. Já para os iniciantes, um começo de carreira acelerado e bastante promissor. Por fim, para os menos especializados, uma chance de galgar posições interessantes.
Portanto, foco, invista sempre em mais qualificação e boa sorte!
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