O cenário de instabilidade econômica do país tem impulsionado a busca por cursos profissionalizantes, tanto por quem busca uma nova oportunidade de trabalho, quanto por quem quer se qualificar para garantir sua posição na empresa.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de desempregados atingiu a marca de 11,8 milhões no trimestre encerrado em julho de 2016, o maior índice desde 2012. Dentro desse cenário, os jovens entre 14 e 24 anos são os mais afetados, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Diante dessa realidade, cada vez mais indivíduos apostam no setor de formação profissional, para adquirir especializações. Uma das opções mais procuradas, têm sido o setor de moda. Segundo o diretor da empresa Sigbol Fashion, Aluizio de Freitas, por conta do ramo ser bastante promissor e amplo em seu campo de atuação, desperta cada vez mais o interesse da juventude. “Esse público enxerga o segmento como uma oportunidade. Além disso, esses alunos enxergam a chance de ganhar dinheiro não apenas com a confecção de roupas, mas também com os pequenos reparos e customizações, os quais ganham cada vez mais força em função do cenário de crise”, afirma o empresário.
No primeiro semestre de 2016, a rede registrou um crescimento de 27% no número de matrículas, em relação ao mesmo período de 2015, em seus cursos voltados para o setor, com destaque para “Corte e costura sob medida ou industrial”.
Para Solange Calvano, gestora da área de Carreiras da Estácio no Rio de Janeiro, a capacitação contínua é importante não apenas para aumentar a renda e conseguir um emprego melhor, mas especialmente para trazer uma realização pessoal para a vida inteira. “A educação proporciona o desenvolvimento econômico, social e cultural, facilitando o acesso às informações, garantindo o direito à saúde e condições adequadas de trabalho. O estudo permite entender e atuar de maneira significativa em qualquer contexto”, explica.
E você, já foi em busca de novos conhecimentos?
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