Você está interessado em fazer intercâmbio e pensa como destino a Austrália? A opção é uma das mais desejadas pelos brasileiros, contudo algumas regras foram alteradas para ingressar no país. Veja nesta matéria e não perca o foco!
Desde o dia 1º de julho está em vigor novos procedimentos apresentados pelo governo australiano para os processos de visto estudantil. Algumas mudanças podem afetar um pouco a vida dos viajantes, como a exigência de conhecimentos em inglês, fator antes não obrigatório, e o aumento da renda disponível para comprovação.
“Contudo, mesmo com essas alterações, o país deve permanecer como um destino prioritário, por reunir a possibilidade de estudo de longa duração, trabalho part-time e, para quem se enquadra e tem interesse, a migração para outro tipo de visto temporário ou permanente”, informa Pablo Pereira, gerente de produtos da Global Study, com filial no Rio de Janeiro.
Se sua viagem já está marcada ou você tem a intenção de estudar na Austrália em breve, confira abaixo as principais mudanças anunciadas:
- Extinção das subclasses: todos os vistos de estudos, antes divididos em oito subclasses diferenciadas pelo tipo de curso (ensino médio, ensino superior, cursos de idiomas e cursos vocacionais), serão parte de uma única classe, a 500.
- Solicitações on-line: todos os protocolos passarão a ser on-line, incluindo para os alunos de cursos vocacionais e de idiomas, antes realizados em papel.
- Novos critérios de avaliação: todas as instituições educacionais serão avaliadas e pontuadas pelo governo australiano. Assim, os estudantes aceitos e com as melhores notas terão, a princípio, de demonstrar menos documentos comprobatórios de recursos financeiros e de proficiência em inglês.
- Comprovação de renda: todos devem ter a capacidade de se manter com recursos próprios ou de parentes durante toda sua estadia no país. Mesmo tendo permissão para trabalhar, será necessário comprovar sua renda.
- Proficiência em inglês: sem dúvida, essa é a mudança de maior magnitude. Estão isentos dessa medida os alunos de cursos de idiomas de qualquer duração; quem completou mais de cinco anos de estudo na Austrália, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul ou Irlanda; cidadãos ou portadores de passaportes do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia ou Irlanda e quem possui nível Senior Secondary ou Certificate IV nos últimos dois anos.
“O principal propósito do país ao adotar tais regras é se tornar referência quando o assunto for ensino de excelência”, explica Pereira. No entanto, mesmo com tantas modificações, a experiência continua sendo uma das mais importantes para seu currículo! Portanto, não desanime.
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