Uma tosse, de repente um espirro...logo você pensa: estou doente, mas e agora? Com as altas incidências de casos de dengue, qualquer mal-estar já dá motivo para se preocupar. Se você quiser descobrir como diferenciar os sinais dessas duas doenças, acompanhe esta matéria do Nube.
No dia 20 de março deu-se início ao outono. Com as temperaturas mais amenas, os casos de gripe podem aumentar, principalmente no Sul e Sudeste do País. “Como as chuvas devem continuar frequentes por mais algumas semanas, o ambiente continua propício para a disseminação do mosquito Aedes aegypti. Por isso, muita gente se confunde nessa época”, afirma o Dr. Alberto Chebabo, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o país teve um aumento de 139% nos casos de dengue durante os dois primeiros meses do ano. Ao todo, foram 174 mil registros. “Uma grande preocupação está relacionada com a automedicação, pois alguns medicamentos aumentam o risco de hemorragias. Por isso, ao início dos primeiros sintomas, o indivíduo deve ser orientado a ingerir bastante líquido e procurar o serviço de saúde mais próximo para avaliação adequada e diagnóstico preciso”, orienta Ana Paula Munhen de Pontes, coordenadora do Curso de enfermagem do Centro Universitário Celso Lisboa - Rio de Janeiro.
As manifestações da enfermidade costumam ser bem parecidas, pois ambas podem causar dor de cabeça, no corpo, no fundo dos olhos, indisposição e febre alta. Mas se houver coriza, espirros, dor na garganta, tosse e secreções nasais, não se desespere. Pode ser apenas um resfriado.
O surgimento de manchas vermelhas pelo corpo também é um diferencial, pois é um sintoma típico de quem está com dengue.
Dica do Nube: em casos de dúvidas, o paciente deve procurar um hospital para realizar os exames indicados. Atualmente, os resultados ficam prontos rapidamente, facilitando o início do tratamento.
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